IMPOTÊNCIA

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SEXUALIDADE E FERTILIDADE

  Tupam Editores

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As disfunções sexuais masculinas, antes escondidas e motivo de vergonha, ganharam novos contornos na atualidade, passando a ser encaradas como doença. Esta nova realidade tem contribuído para uma maior procura de ajuda especializada. Entre os vários tipos de disfunção sexual no masculino, a Disfunção Eréctil (DE), vulgarmente conhecida por impotência sexual, é a mais frequente.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a DE pode ser definida como a incapacidade persistente em obter e/ou manter uma ereção suficiente para uma relação sexual satisfatória.

As perturbações da ereção podem ocorrer apenas durante um determinado período de tempo devido a causas como o stress, preocupações várias ou excesso de trabalho, podendo ser mais ou menos frequentes ou persistentes. Neste último caso, o homem sofre um forte abalo físico, emocional e social na sua autoestima, provocando sentimentos de insegurança e perturbando as suas relações a nível familiar, pessoal e profissional.

Os homens que sofrem desta patologia apresentam, na sua maioria, pelo menos um dos seguintes fatores de risco: diabetes mellitus, doenças cardiovasculares e hipertensão arterial sistémica, alterações hormonais, colesterol elevado, obesidade, tabagismo, alcoolismo, a toma de alguns medicamentos – como vasodilatadores, anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, antidepressivos, ansiolíticos –, ou o consumo de substâncias como marijuana, codeína, cocaína, heroína, ou metadona. De referir que a fase de desenvolvimento da doença é determinada pelos fatores de risco a que o indivíduo esteve anteriormente exposto.

Causas da Disfunção Eréctil

Durante muito tempo pensou-se que na origem da maior parte dos casos de DE permanente estavam os problemas psicológicos. Com o progresso dos meios de diagnóstico e a descoberta de novos fármacos, esta ideia foi abandonada.

Atualmente as causas da DE podem ser divididas em três grandes grupos: de origem orgânica, psicogénica e mistas.

A ereção é o resultado da atividade conjugada de uma série de fatores psíquicos e físico-químicos que atuam a nível do cérebro, vasos sanguíneos e sistema nervoso. Qualquer alteração que afete um destes órgãos pode contribuir para a DE.

Entre as causas de origem orgânica incluem-se as lesões ou distúrbios vasculares que dificultem a plena circulação do sangue e o seu afluxo ao pénis. A doença arterial oclusiva de etiologia aterosclerótica ou traumática do sistema vascular pélvico e peniano provoca a redução do fluxo sanguíneo, reduzindo sensivelmente a ereção peniana.

Alterações na rede nervosa, através da qual os estímulos sexuais chegam ao pénis; doenças que afetam a atividade do sistema nervoso, por exemplo o alcoolismo e a diabetes mellitus, podem também ser responsáveis pela disfunção. Lesões na espinal medula, cirurgias e a radioterapia pélvica destroem as fibras nervosas prejudicando igualmente a ereção.

Transtornos a nível de produção hormonal, como a redução dos níveis de testosterona produzida pelos testículos, contribuem para a diminuição da libido. Alterações anatómicas e fisiológicas dos corpos cavernosos do pénis podem impedir a sua adequada dilatação para promover uma ereção completa.

As causas, de origem psicogénica, estão relacionadas com a inibição central do processo da ereção, de caráter emocional e sem o envolvimento de qualquer componente orgânico.

Fatores emocionais como o stress, ansiedade, receio de falhar, vergonha, problemas familiares e de ordem financeira, entre outros, podem ser responsáveis pela disfunção.

Também uma preocupação excessiva do indivíduo com o seu desempenho sexual pode conduzir à DE. O receio e a vergonha de falhar uma segunda vez levam-no a temer o contacto sexual, conduzindo-o a um ciclo vicioso que o afasta cada vez mais da cura.

As causas de origem mista são uma combinação de fatores orgânicos e emocionais que podem ocorrer após uma sucessão de fracassos, na tentativa de obter uma relação sexual satisfatória, podendo provocar um grande impacto psicológico e tornando cada vez mais difícil a sua solução, sem ajuda especializada.

Apesar de a DE ser uma doença benigna altera de forma muito significativa a qualidade de vida, tanto do doente como da sua companheira.

A sintomatologia e o papel da mulher na DE

Apesar de muitos homens sofrerem de DE, nem todos apresentam a mesma sintomatologia. Assim, nos seus relacionamentos, o homem deve estar atento aos pormenores e não ignorar qualquer sinal de aviso, que pode ser: a incapacidade em atingir uma ereção (em 25 por cento ou mais das relações sexuais); conseguir alguma ereção, mas sem um nível de rigidez suficiente que permita a penetração; conseguir a ereção, mas não a manter até ao fim da relação sexual; atingir o clímax mais rapidamente do que o habitual; ter menos ereções matinais espontâneas; necessitar de concentração para manter a ereção durante o ato sexual; ou ter dificuldade para conseguir uma ereção em determinadas posições sexuais onde antes não notava qualquer tipo de dificuldade.

É recorrente que quando um homem se apercebe do seu problema não se sinta à vontade para conversar sobre o assunto com ninguém, mas sobretudo com a sua companheira, e tenda a afastar-se dela discretamente, principalmente no que respeita às relações sexuais.

Na maioria dos homens tende a observar-se uma progressão neste tipo de afastamento, com a evolução da doença e a virilidade afetada, pois as carícias, carinhos, beijos e abraços passam a ser evitados, causando um grande desconforto entre o casal, e em muitos casos acaba por surgir alguma desconfiança por parte da parceira, já que por falta de diálogo, esta não sabe exatamente qual o motivo do afastamento.

Numa relação saudável, contudo, tem de existir essencialmente diálogo e compreensão. O aparecimento de DE não pode ser motivo de afastamento, pelo contrário, deverá ser sim uma forma de o casal se unir e lutar em conjunto para que o problema seja resolvido e tratado da melhor forma, até porque a DE é uma dificuldade do casal e não apenas do homem.

A mulher acaba por ter um papel determinante no tratamento da doença, sendo na maioria das vezes o elemento feminino do casal que toma a iniciativa de abordar o problema e de proceder à marcação da consulta médica no especialista.

Demonstrar interesse em melhorar a vida sexual do casal, acreditar que o problema pode ser resolvido com sucesso, partilhar as preocupações e estabelecer um diálogo aberto sobre as dificuldades a ultrapassar são algumas das formas de a mulher participar ativamente na resolução do problema de ereção do seu companheiro.

Para os homens, a impotência sexual é sentida como uma ameaça, embaraço, frustração e perda de confiança. Perante esta situação, a mulher deve ter uma atitude positiva: mostrar interesse e confiança na resolução do problema e, acima de tudo, não exercer pressão. Na maioria dos casos, o tratamento e todo o processo leva a uma maior aproximação do casal, acabando por solidificar a relação.

Existem especialistas em consultas de andrologia, sexologia e urologia em vários hospitais do SNS, que proporcionam apoio e aconselhamento sobre problemas sexuais.

Apresentada a sintomatologia, o diagnóstico da DE tem início com a elaboração de uma história clínica e psicossexual detalhada. Segue-se um exame físico assim como um controle analítico e hormonal básico. Quando se justificar um estudo complementar, este poderá incluir a realização de eco-doppler peniano, estudo neurológico aprofundado, provas de tumescência e rigidez penianas noturnas, caverosometrias e avernosografias, assim como uma consulta psicológica.

Determinar a origem da DE é fundamental para direcionar o tratamento correto. Não existe uma "receita mágica" para resolver todos os casos. Assim que estejam estabelecidas as condições necessárias, o especialista irá conversar com o doente, de preferência com o casal, sobre o melhor tratamento para o seu caso específico.

Opções de tratamento

Desde fármacos de administração oral, utilização de substâncias vasoativas no pénis, utilização de dispositivos mecânicos, terapias psicossexuais, até à cirurgia para melhoria da circulação sanguínea ou para implantação de prótese, existem várias alternativas que dão esperança a todos os doentes com a patologia.

Todas as alternativas terapêuticas devem ser discutidas entre o médico e o doente, e por este aceites. Cada opção de tratamento tem vantagens e desvantagens devendo ser escolhida e administrada de acordo com as indicações precisas para cada situação clínica.

No tratamento de primeira linha incluem-se os medicamentos por via oral – inibidores da fosfodiesterase tipo 5 (PDE5) – como o Tadalafil, o Sildenafil ou o Vardenafil, pela facilidade de administração e reduzidos efeitos secundários.

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O Sildenafil e o Vardenafil são fármacos de ação curta, com tempos de ação entre 4 a 6 horas e um início de ação entre 30 minutos a uma hora após a toma. Por seu lado o Tadalafil é um medicamento de ação prolongada, com um tempo de ação de cerca de 36 horas mas com um início de ação semelhante aos anteriores.

Embora com tempos de ação diferentes, atuam de forma semelhante, aumentando os níveis de óxido nítrico no corpo cavernoso, relaxando assim o músculo liso e favorecendo deste modo a irrigação peniana. Não provocam automaticamente a ereção, favorecendo-a em resposta a uma estimulação psicológica ou física.

Entre os tratamentos de segunda linha inclui-se a auto-injeção peniana com substâncias vasoativas, tais como o alprostadil (prostagladina E), que relaxa o músculo liso peniano aumentando o fluxo sanguíneo. Em Portugal este fármaco encontra-se apenas na forma injetável de administração intracavernosa. Ao contrário dos tratamentos de primeira linha, este método apresenta a desvantagem de ser extremamente invasivo, podendo provocar dor, ferimentos, hematomas no pénis e até priapismo.

A reposição hormonal, outra forma de tratamento, está indicada para os pacientes que apresentam valores baixos de testosterona plasmática. Pode ser efetuada por via transdérmica (Testim®, Testogel®) e injetável (Sustenon®, Testoviron®), implicando sempre o doseamento do PSA.

Os aparelhos de vácuo são outra das alternativas com reduzido preço e inocuidade. É no entanto uma técnica embaraçosa, física e emocionalmente desconfortável, por retirar toda a espontaneidade ao ato sexual. Pode provocar ferimentos e alterações na sensibilidade peninana e não permite a ejaculação.

A cirurgia vascular (bypass arterial) está indicada num número restrito de doentes, geralmente novos e com alterações vasculares comprovadas através de estudos angiográficos.

Tanto esta cirurgia como as laqueações venosas e as técnicas de revascularização têm resultados pouco satisfatórios após os 50 anos. Além da redução de sensibilidade também podem causar dor e hemorragia pós-operatória.

Como tratamento de última linha pode recorrer-se ao implante de uma prótese peniana, uma cirurgia reservada aos casos em que outras alternativas terapêuticas falharam, sendo a última proposta a fazer ao paciente. Classificam-se em semirrígidas e hidráulicas e são produzidas em silicone e poliuretano. É uma opção altamente invasiva e irreversível e, como em qualquer prótese, existe sempre o risco de infeção e rejeição orgânica.

Pode ainda recorrer-se à terapia sexual. O tratamento com terapia sexual permitirá ao homem identificar, aos poucos, os seus medos, conflitos e ansiedade frente ao sexo. Aprenderá a lidar com a sua sexualidade sem a tensão provocada pelos fatores culturais através dos quais foi educado, diminuindo a exigência que possuía em relação ao seu desempenho sexual ou da sua parceira, assim como em relação à obtenção de uma ereção.

Tratar a disfunção sexual de forma a resolvê-la e melhorar a comunicação entre o casal deve ser dirigida tanto aos casos de DE de causa psicogénica como complemento de outras terapêuticas, quando estão envolvidos fatores orgânicos.

Por vergonha e pensar que estão sozinhos, muitos homens afetados pela DE não revelam o seu problema ao médico especialista. No entanto, trata-se de uma doença com elevada prevalência em todo o mundo, ascendendo a milhões o número dos que passam por este problema. As estatísticas revelam uma incidência de até 5 por cento nos homens de 40 anos e até 25 por cento nos de 65 anos.

De um modo geral, quase todos os homens sexualmente ativos já experimentaram um episódio de DE pelo menos uma vez na vida.

A doença em Portugal e os perigos da automedicação

No nosso país a DE afeta cerca de meio milhão de homens, acabando por ter um impacto importante na vida pessoal, afetiva e social dos atingidos, sem esquecer o impacto financeiro. No entanto, apenas 10 a 15 por cento dos pacientes solicitam avaliação e tratamento médico – a maior parte apenas meses ou anos após o início dos sintomas da patologia.

Até essa altura, muitos são os doentes que optam por soluções que consideram "mais simples", como a automedicação. Esta decisão surge da crença popular de que um problema de ordem sexual não é um problema médico, ou que a situação irá resolver-se rapidamente não havendo necessidade de ir "contar ao médico" as suas intimidades sexuais.

Mas a automedicação é geralmente inútil, ou pior, perigosa e deve ser evitada, pois envolve muitos riscos. Deve desconfiar-se sempre de medicamentos que prometem milagres, principalmente na área da sexualidade humana e, acima de tudo, evitar obter medicamentos através da internet.

O universo das farmácias online tem crescido rapidamente; deve ter-se em atenção que podem ser farmácias online ilegais, que vendem medicamentos contrafeitos e que contêm, muitas vezes, substâncias muito perigosas.

Muitos dos tratamentos disponíveis são medicamentos sujeitos a receita médica sendo, por essa razão, necessário ter cuidado com os sítios da internet que vendem esses tratamentos sem pedir receita médica. Pela sua saúde e segurança deve tomar sempre medicamentos prescritos por um médico, que devem ser adquiridos numa farmácia de confiança.

O número de pacientes com impotência aumenta significativamente com a idade e com a subida da esperança média de vida, o que significa que esta prevalência vai aumentar progressivamente.

A agitação da vida moderna e o ritmo célere do dia-a-dia propiciam o aparecimento de pessoas cada vez mais novas com a disfunção, que se está a tornar mais comum nos indivíduos entre os 30 ou 40 anos com profissões de risco, nomeadamente corretores de bolsa e gestores.

Estima-se que em 2025 o número de doentes com DE ronde os 322 milhões (em 1995 eram cerca de 152 milhões). A doença constitui um importante problema de Saúde Pública que necessita de uma correta investigação, diagnóstico e adequado tratamento individualizado. Estima-se que cerca de 80 por cento dos casos sejam passíveis de tratamento, podendo inclusive ser prevenidos.

A solução passa pela prevenção e pela investigação

Muitas das condições que causam esta disfunção podem ser facilmente controladas, o que pode contribuir para prevenir a doença. Embora a maioria dos homens experimente episódios de disfunção eréctil, uma ou outra vez, existem algumas medidas para diminuir a probabilidade de ocorrência deste problema no futuro.

Entre essas medidas é determinante o controlo das doenças crónicas assim como a eliminação dos fatores de risco: controlar a diabetes e as doenças cardíacas, parar de fumar, limitar a ingestão de álcool e o uso de drogas ilegais (por exemplo, a marijuana, que causa o decréscimo dos níveis de testosterona), acabar com o sedentarismo e praticar exercício físico com regularidade, procurar dormir bem, controlar os níveis de stress e tratar os estados de ansiedade e depressão com a ajuda dos profissionais de saúde mais indicados, e consultar o médico regularmente para exames e testes de rotina.

No fundo, deve levar-se uma vida regrada, uma alimentação equilibrada, manter um ambiente familiar sem agressividade e vivenciar a sexualidade com naturalidade.

A Sociedade Portuguesa de Andrologia assinala anualmente, a 14 de fevereiro, o Dia Europeu da Disfunção Sexual com o objetivo de alertar a sociedade para as várias formas de disfunção sexual, desmistificar e dar a conhecer as várias soluções existentes para o problema.

O véu de tabu que ainda envolve a patologia é uma das causas para a elevada taxa de subdiagnóstico ou diagnósticos tardios, que continuam a ser os principais entraves a um tratamento médico atempado e adequado.

Nos últimos anos verificou-se um aumento exponencial da investigação no campo da sexologia e da medicina sexual, facto que tem vindo a contribuir para extraordinários avanços no tratamento deste tipo de problemas.

Em 2014 teve início a primeira fase de um estudo pioneiro em Portugal, realizado pelo SexLab (Laboratório de Investigação em Sexualidade Humana) do Centro de Psicologia da Universidade do Porto, que pela primeira vez comparou diretamente a eficácia de uma psicoterapia, neste caso a terapia cognitivo-comportamental, com a eficácia da medicação no tratamento da DE.

Os resultados permitiram concluir que, em alguns casos, a terapia e os medicamentos têm um efeito semelhante no tratamento da DE. Para Pedro Nobre, que liderou o estudo, estes dados preliminares são bastante promissores, já que indicam que o tratamento da doença não tem de estar, necessariamente, dependente da medicação, existindo outras alternativas igualmente eficazes, como é o caso da psicologia.

O estudo entrou este ano na segunda fase, para a qual se precisa de voluntários entre os 18 e os 50 anos, para receberem tratamento psicológico ou farmacológico gratuito durante um período de três meses, sendo avaliados no início, durante e no final da intervenção.

Pretende-se, com este tipo de investigações, identificar problemas e limitações, mas também os pontos fortes e oportunidades para o futuro da sexologia. Até porque aqueles que trabalham incansavelmente na investigação procuram ir além da oferta de uma nova solução – o objetivo a alcançar é a cura.

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Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
24 de Setembro de 2024

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