Consegue resistir a um cafezinho? A bebida é ingerida diariamente por imensas pessoas pelo seu sabor e efeito estimulante mas apesar de possuir diversos nutrientes, como antioxidantes e vitaminas, beber muito café pode causar problemas de saúde como gastrite, úlcera ou refluxo, pois a cafeína altera a secreção gástrica. Em excesso também aumenta o batimento cardíaco, a ansiedade, a irritação e a dificuldade para dormir.

A quantidade de cafeína recomendada é de 300 a 400 mg por dia – o que equivale a até quatro chávenas por dia. De acordo com a FDA, para ser tóxico, é preciso ingerir mais de 1200 mg de cafeína diariamente por longos períodos de tempo, ou seja, o triplo do recomendado. Em alguns casos, o excesso causa convulsões e morte.
Importa referir que há outros alimentos que possuem cafeína, como bebidas energéticas e alguns chás, pelo que se deve ter atenção para não ultrapassar a quantidade ideal.

De entre as especiarias, o destaque vai para a canela. Utilizada há milhares de anos devido às suas propriedades medicinais e por adicionar sabor e aroma às receitas, em excesso, esta especiaria pode ser prejudicial à saúde, nomeadamente para o fígado.

Um tipo de canela – conhecida como Cássia –, possui uma substância chamada cumarina que em grandes quantidades pode causar distúrbios gastrointestinais e reações alérgicas.
Para adultos saudáveis, o consumo tolerável da substância é de cerca de 0,1 mg por peso corporal e a quantidade máxima recomendada de uma colher de chá (6 g).

A noz moscada também pode levar a intoxicação devido à presença do composto miristicina – uma substância psicoativa que age principalmente no sistema nervoso central. Os sintomas de intoxicação incluem convulsões, arritmias, náuseas, tonturas, dores e alucinações. A recomendação é consumir em pequenas quantidades, no máximo 5 g ao dia, para evitar os efeitos tóxicos do alimento. A quantidade que geralmente se utiliza na cozinha não representa riscos.

Sabia que o atum também pode causar intoxicação? Além de ácidos gordos ómega 3 e de proteínas, este peixe também pode conter metilmercúrio, que é um poluente ambiental tóxico para o organismo. O consumo de peixes com essa substância causou déficit na função neurocognitiva, tendo afetado a atenção, a coordenação e a memória.

Evite consumir atum todos os dias, principalmente se for a versão enlatada (não ingerir mais de quatro latas por semana). Deve-se variar o atum fresco com outras fontes de proteína, como salmão e sardinha, e consumir de duas a três vezes por semana, no máximo 100 g do alimento por dia.