CÉREBRO

Anda esquecido? Conheça os melhores alimentos para o cérebro

Esquecer-se de coisas importantes tornou-se mais comum e recorrente do que gostaria de admitir? Exercitar a memória, mantendo corpo e mente ativos, é muito importante para evitar o seu declínio, mas os alimentos que coloca no seu prato também podem fazer diferença no funcionamento do cérebro.

Anda esquecido? Conheça os melhores alimentos para o cérebro

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De entre os melhores aliados da memória, o destaque vai para peixes como o salmão e o atum. Aumentar o consumo destes dois peixes, ricos em ácidos gordos ómega-3 e, em especial de ácido docosa-hexaenoico (DHA), pode ser muito benéfico. O ómega-3 auxilia na comunicação entre os neurotransmissores, fazendo com que a memória e a concentração sejam fortalecidas.

Também alguns frutos secos, como as nozes ou as amêndoas, são ricos em ómega-3 e ainda em ómega-6 e vitaminas B6 e E. Esta última, em particular, tem um efeito benéfico na diminuição do envelhecimento das células do cérebro, protegendo-as dos radicais livres e prevenindo a demência e reforçando a memória.

Além de possuir vários outros nutrientes benéficos, como ácido fólico ou vitamina B12, a gema do ovo é rica em colina, uma substância que pode ajudar a evitar o declínio mental associado ao envelhecimento, prevenindo problemas como a demência ou a doença de Alzheimer. Os ovos são versáteis, sendo possível consumi-los de diversas formas e em várias refeições do dia.

Campeã em benefícios e nutrientes, a beterraba deveria fazer parte do cardápio diário de todas as pessoas interessadas em manter uma dieta rica e saudável. A beterraba contém nitrato, que é convertido em nitrito e posteriormente em óxido nítrico. O óxido nítrico aumenta o fluxo sanguíneo no corpo e para o cérebro, o que diminui a progressão de problemas cerebrais e demência em idosos.

Os alimentos de cor verde, como o espinafre, agrião e, entre outros, a chicória são ricos em vitamina K e ácido fólico, essenciais para a saúde do cérebro. A vitamina K melhora a memória associada a factos, enquanto o ácido fólico trabalha em conjunto com a vitamina B12 para otimizar a função cognitiva de pessoas mais velhas.

A cafeína é uma substância que bloqueia importantes recetores de adenosina no cérebro. Por outras palavras, o consumo de café tem uma correlação inversa com a depressão e a diminuição de memória.
Varios estudos mostraram que a atividade da cafeína melhora a plasticidade das sinapses, conexões dos neurónios no cérebro, o que confere uma ação de neuroproteção. Com uma ingestão moderada (entre 100 e 400 mg de cafeína por dia), observa-se uma diminuição do risco de demência e de declínio cognitivo.

Fonte: Tupam Editores

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