OTITES

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O ouvido humano é um órgão impressionante, um sistema de alta precisão afinado, com uma sensibilidade e abrangência que facilmente ultrapassa o sistema de som mais elaborado alguma vez fabricado. O ouvido contém muitos mecanismos fisiológicos, e uma falha ou perturbação de qualquer um deles pode resultar em dificuldades auditivas ou de equilíbrio, entre muitos outros problemas.

Dores fortes, por vezes acompanhadas de comichão, febre alta, diminuição do apetite, corrimento de líquido, sensação de pressão nos ouvidos e, no caso de bebés ou crianças pequenas, irritabilidade, choro intenso e noites sem dormir, é um quadro familiar comum à maior parte das famílias com filhos.

Frequentes nos mais pequenos – principalmente entre os 3 meses de idade e os 3 anos, devido ao seu ouvido ainda estar em desenvolvimento –, as otites são uma das razões que mais levam os pais a consultar o médico. A otite consiste numa inflamação/infeção do ouvido, sendo denominada de acordo com o local em que se desenvolve ou a causa que a provoca.

Para melhor compreender estas infeções do ouvido, que apesar de afetarem mais os pequeninos também fazem sofrer os adultos, é importante conhecer o órgão onde se desenvolvem.

Anatomia do ouvido

O ser humano possui dois ouvidos anatomicamente separados, cada um localizado num dos lados da cabeça e dividido em três setores: o ouvido externo, o ouvido médio e o ouvido interno.

O ouvido externo é constituído pela parte visível da orelha (a aurícula) e pelo canal auditivo externo. O pavilhão auricular é uma estrutura de tecido cartilagíneo e coberta de pele com forma oval e o tamanho de cerca de 6 cm de comprimento e 3 cm de largura. Localiza-se totalmente no exterior da cabeça e a sua base está inserida nos tecidos moles que cobrem o crânio.

O pavilhão auricular apresenta uma série de pregas e relevos caraterísticos, cuja função é concentrar e enviar as ondas sonoras para o canal auditivo externo, estrutura tubular ligeiramente sinuosa, de cerca de 2-3 cm de comprimento e 7 mm de diâmetro, que liga a parte central da orelha ao tímpano, a membrana que separa o ouvido externo do ouvido médio.

O ouvido médio, cuja função é ampliar e transmitir as ondas sonoras que recebe do exterior para o ouvido interno, encontra-se alojado no osso temporal. Este corresponde a uma cavidade de cerca de 3 mm de profundidade e 2 cm de largura, denominada caixa timpânica, inserida na porção petrosa do osso temporal. No ouvido médio destacam-se dois componentes: o tímpano e três ossos minúsculos: martelo, bigorna e estribo, conhecidos coletivamente como por ossículos. Por sua vez, estes formam uma ponte do tímpano para o ouvido interno. Os ossículos também vibram, em resposta aos movimentos do tímpano e, ao fazê-lo, amplificam e retransmitem o som para o ouvido interno, através da janela oval.

O ouvido interno, também denominado labirinto, é constituído por órgãos do sistema de equilíbrio, ou sistema vestibular, e órgãos do aparelho auditivo. A cóclea é a parte do ouvido interno onde se encontram os órgãos auditivos. Possui uma forma semelhante a um caracol e encontra-se cheia de líquido. No interior, a flutuar neste líquido, existe uma membrana denominada membrana basilar que vibra em resposta a um som.

Incorporadas nesta membrana encontram-se células especializadas denominadas células ciliadas que estão ligadas a fibras nervosas do nervo auditivo. São estas células ciliadas que enviam impulsos elétricos através do nervo auditivo até ao cérebro, onde são interpretados como sons.

Foi apenas a partir do século XIX que se começou a ter um verdadeiro conhecimento da anatomia do sistema auditivo, o que contribuiu para uma melhor compreensão dos vários tipos de otite.

Os vários tipos de Otite e suas causas

As inflamações/infeções do ouvido são mais frequentes nos bebés e crianças pois, além de possuírem o sistema imunitário mais frágil que os adultos, ainda têm os canais que unem os ouvidos à parte posterior do nariz (trompa de Eustáquio) mais pequenos, largos e mais deitados do que nos adultos. Isso faz com que as secreções (leite, bolsados, entre outros), atinjam mais facilmente o ouvido provocando infeção e, potencialmente uma otite.

As otites dividem-se, tipicamente, entre otites externas e otites médias (que se subdividem em agudas ou crónicas).

Embora as causas de uma possível inflamação sejam diversas, a otite externa é quase sempre provocada por uma infeção causada por microorganismos provenientes do exterior. Os microorganismos que provocam o processo infeccioso são, na maioria dos casos, bactérias como a Pseudomonas aeruginosa e o Staphylococcus aureus, mas também se pode tratar de fungos, normalmente a Candida albicans.

Geralmente, a patologia surge quando, por algum motivo, falham os mecanismos defensivos locais. Em condições normais, a pele do canal auditivo externo mantém-se íntegra e dispõe de uma determinada quantidade de cerúmen que a protege. No entanto, várias circunstâncias podem alterar estas barreiras defensivas e favorecer uma infeção do canal auditivo externo, como é o caso das pequenas lesões que resultam de se tentar coçar ou retirar o cerúmen, ou a utilização de cosméticos com substâncias irritantes.

Também é prejudicial a exposição excessiva à humidade, sobretudo a penetração de água; de facto, este problema é bastante comum em pessoas que tomam frequentemente banho em piscinas ou no mar, sendo denominada muitas vezes de "otite do nadador": a maceração da pele do canal auditivo externo provocada pelo contacto prolongado com a água cria condições favoráveis a uma infeção.

Noutros casos, a inflamação do canal auditivo externo faz parte das manifestações de uma dermatite atópica ou seborreica.

Dependendo da sua extensão, distinguem-se basicamente duas formas de otite externa. Pode ser uma otite externa circunscrita, muito localizada, que corresponde à infeção de um folículo piloso da pele do canal auditivo externo, onde se acumula pus e se forma um abcesso, ou seja, um furúnculo localizado no ouvido. Porém, também pode ocorrer uma otite externa difusa, que é a forma mais comum e corresponde à inflamação de uma ampla zona do canal auditivo externo, que por vezes atinge o pavilhão auricular.

Este tipo de otite é mais frequente nos adultos. Embora seja raro, uma otite externa não tratada pode originar complicações, como uma perfuração do tímpano. As perfurações são frequentes em surfistas e mergulhadores, devido à pressão exercida sobre os ouvidos, mas o tímpano restabelece-se, quase sempre sem tratamento, ao fim de alguns meses.

Nas crianças, as otites médias são as mais frequentes. Trata-se de uma inflamação do ouvido médio que decorre, geralmente, de uma constipação. Tendo em conta a sua causa e forma de evolução, distinguem-se quatro tipos de otite média.

Na otite média aguda, o tipo mais frequente, o problema deve-se a uma infeção que persiste durante alguns dias ou semanas, embora possa prolongar-se e até provocar mais complicações, na ausência de tratamento. Os microorganismos costumam atingir o ouvido médio através da trompa de Eustáquio, provenientes de algum processo infeccioso localizado nas vias respiratórias altas, por exemplo, na mucosa nasal ou na faringe. Geralmente, trata-se de diversos tipos de bactérias, mas em muitos casos são infeções virais.

A otite média crónica benigna deve-se a uma infeção persistente e costuma ser uma complicação derivada de uma perfuração no tímpano, desenvolvida em consequência de uma otite média aguda. De facto, a otite média aguda pode provocar uma perfuração na zona central do tímpano que, na maioria dos casos, cicatriza espontaneamente ao fim de algum tempo, mas também pode permanecer como sequela durante muitos anos, permitindo a entrada de microorganismos no ouvido médio a partir do canal auditivo externo.

Na otite serosa, que costuma evoluir de forma aguda e se manifesta por uma súbita sensação de peso ou pressão no ouvido, a causa da inflamação não é uma infeção, mas antes uma falha funcional ou uma obstrução da trompa de Eustáquio, o canal que drena as secreções e regula e pressão interna do ouvido médio.

Nestes casos, a pressão interna do ouvido médio torna-se excessivamente negativa e isso implica uma tração do tímpano que, quando muito intensa, provoca a sua perfuração. As causas mais frequentes de falha funcional ou obstrução das trompas de Eustáquio, e por isso de otite serosa, são as constipações repetidas, as vegetações adenoides e as alterações bruscas da pressão externa, muito habituais na prática de atividades submarinas e desportos de altitude.

Na otite crónica colesteatomatosa, a inflamação do ouvido médio deve-se à proliferação de uma massa de células procedentes da epiderme do canal auditivo externo, denominada colesteatoma. A causa mais frequente deste processo é a existência de uma perfuração do tímpano provocada por uma otite serosa, que não se resolve espontaneamente, nem se trata rapidamente. Nestes casos, a perfuração do tímpano atinge as zonas mais periféricas da membrana, o que favorece a entrada de microorganismos a partir do canal auditivo externo e provoca, por razões desconhecidas, a invasão da mucosa do ouvido médio por parte de células que formam o colesteatoma. A otite crónica colesteatomatosa é a forma mais grave de aparecimento do problema, sendo uma das causas mais habituais da diminuição permanente da capacidade auditiva.

Felizmente, o calendário vacinal inclui vacinas contra algumas das principais bactérias e vírus causadoras das otites médias, como Haemophilus influenza, Streptococcus pneumoniae (pneumococo) e vírus Influenza (gripe), o que tem permitido reduzir substancialmente a sua incidência.

Acima de tudo, perante uma otite, o importante é procurar um especialista, diagnosticar o problema quanto antes, e tratá-lo, de forma a evitar o agravamento da situação.

Manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento

O diagnóstico das otites é clínico e efetuado com base no conjunto de sintomas e no exame otológico, que permite a visualização do interior do ouvido. Os sinais e sintomas mais habituais de uma otite externa são prurido, dor, por vezes intensa, e supuração do ouvido infetado. O mais habitual é que a infeção afete um ou ambos os canais auditivos externos de forma difusa.

Neste caso, a primeira manifestação é uma sensação de irritação que depressa se transforma num prurido incómodo, acompanhado de dor quase constante e, que aumenta mediante qualquer movimento do pavilhão auricular. Paralelamente, surge uma supuração, que costuma ser ligeira, líquida e pouco densa, fétida e de tonalidade esverdeada.

Ao observar à vista desarmada o ouvido afetado, verifica-se que o canal auditivo se encontra inflamado e avermelhado. Se a inflamação for muito intensa e o pus bloquear o canal auditivo externo, pode ocorrer uma diminuição passageira da capacidade auditiva (o que é raro acontecer), mantendo-se geralmente uma audição normal.

Com menor frequência, a infeção concentra-se numa área circunscrita do canal auditivo externo, formando um abcesso ou furúnculo, cujos sinais e sintomas são semelhantes aos provocados por esta patologia em qualquer outra zona. Neste caso, a dor aumenta progressivamente ao mesmo tempo que o abcesso evolui e se torna cada vez mais intenso até que se abre, deixando sair uma pequena quantidade de secreção sanguinolenta e purulenta.

O médico não tem grandes dificuldades em diagnosticar a otite externa, bastando-lhe a observação do canal auditivo externo com a ajuda de um otoscópio. Por vezes, retira uma amostra das secreções para análise laboratorial, de modo a identificar o microorganismo responsável pela infeção, e assim determinar o fármaco mais eficaz para o combater.

O tratamento da otite externa difusa costuma ser simples. O médico começa por aspirar todas as secreções presentes no interior do canal auditivo externo, para o limpar e deixar seco, o que só por si já alivia algumas dores. Quando a dor é intensa, além de receitar analgésicos, o especialista pode recomendar a aplicação de calor local, por exemplo, com um saco de água quente ou uma almofada elétrica.

Para combater os microorganismos e diminuir a inflamação, é indicada a aplicação local de antibióticos e anti-inflamatórios através de gotas no canal auditivo externo afetado. Por vezes, se a infeção for grave, pode ser conveniente administrar antibióticos por via oral. Até que a otite esteja debelada, é de máxima importância manter o ouvido seco, evitando qualquer humidade no canal auditivo.

No que respeita à otite média, os sinais e sintomas variam consoante o tipo de otite, mas os mais persistentes são a sensação de peso ou pressão, dor, secreções e diminuição da capacidade auditiva do ouvido afetado.

A otite média aguda costuma apresentar-se de forma súbita, com dor intensa, acompanhada de diminuição da audição e febre, verificando-se uma subida da temperatura corporal que, normalmente, ultrapassa os 38°C. Além disso, nas crianças mais pequenas, costuma originar um intenso mal-estar geral e, por vezes, vómitos e diarreia.

O tratamento apropriado consiste basicamente na administração de antibióticos e analgésicos. Contudo, se a dor for muito intensa, o médico pode optar por efetuar uma incisão no tímpano para facilitar a drenagem do pus acumulado.

A otite serosa também costuma irromper subitamente; nestes casos, predomina a sensação de peso e a diminuição da capacidade auditiva. O tratamento baseia-se na administração de anti-inflamatórios, além de antibióticos, se existir uma componente infecciosa. Também se deve proceder à correção do problema subjacente, por exemplo, de vegetações adenoides. Por vezes, o clínico pode recorrer a procedimentos para tentar desobstruir uma trompa de Eustáquio, através da insuflação de ar com uma sonda introduzida pelo nariz, ou pode optar por aplicar uma drenagem permanente através de uma pequena incisão no tímpano para facilitar a evacuação de secreções e manter o ouvido médio bem ventilado.

Na otite crónica benigna, os sinais e sintomas estabelecem-se muito lentamente: predominam a diminuição da audição e a expulsão de secreções do ouvido, habitualmente mucopurulentas, abundantes e fétidas. O tratamento baseia-se numa adequada higiene e na administração de antibióticos aplicados localmente. Em muitas ocasiões, recorre-se a uma simples intervenção cirúrgica para fechar a perfuração timpânica que favorece a entrada de microorganismos no ouvido médio.

Na otite colesteatomatosa, o sinal inicial mais importante corresponde à saída de secreções escassas, de odor muito intenso. Pode ainda ser necessário proceder a uma reconstrução cirúrgica dos ossículos ou outras estruturas danificadas do ouvido médio.

Pode ainda ser necessário recorrer-se à cirurgia quando as otites são recorrentes (três episódios em seis meses ou quatro num ano). Nestes casos o médico pode optar pela realização de uma miringotomia, ou timpanotomia. Da mesma forma, a adenoidectomia (remoção dos adenoides) também pode ajudar algumas crianças que têm otite de repetição ou fluido atrás do tímpano.

Nunca é demais lembrar que durante o tratamento de uma otite, para evitar uma recorrência da infeção, devem tomar-se alguns cuidados por forma a manter os ouvidos secos e evitar irritações como, por exemplo, não praticar natação ou outra atividade aquática; evitar o contacto do ouvido com água durante o banho até que o problema desapareça; não usar fones ou outros dispositivos nos ouvidos, entre outros.

Cuidados para prevenir

Mais importante ainda que os cuidados durante o tratamento de uma otite, são as atitudes que podem prevenir uma infeção e contrariar os fatores de risco como sistema imunológico enfraquecido, histórico familiar, alergias respiratórias, doenças congénitas como fenda palatina ou síndrome de Down, exposição ao fumo do tabaco, constipações e infeções das vias respiratórias superiores frequentes, entre outros.

A prevenção da otite baseia-se em tentar evitar as constipações repetidas (interrompendo a ida da criança ao infantário durante doença, por exemplo), manter uma correta higiene nasal (assoando-a com frequência, se tiver mucosidade, e proceder a irrigações nasais com soro fisiológico) e evitar as situações anteriormente indicadas como prejudiciais (o fumo do tabaco em casa, por exemplo).

Para além disso, as estatísticas confirmam que mais de 50 por cento da população não sabe limpar os ouvidos corretamente, principalmente no que diz respeito ao uso de cotonetes, erros que são transmitidos aos mais pequenos.

A limpeza dos ouvidos é importante mas deve ser apenas superficial porque a cera forma-se enquanto substância protetora de bactérias e outros agentes patogénicos. Ao introduzir cotonetes ou objetos similares no ouvido, não só são removidas essas defesas, como se empurra a cera para o interior, correndo o risco de entupir ainda mais o ouvido, ou mesmo de danificar o tímpano. O uso de cotonetes, particularmente em crianças pequenas, é desaconselhado, recomendando-se por isso a utilização de um spray de limpeza específico ou um pedaço de algodão hidrófilo embebido com umas gotas de água do mar ou soro fisiológico.

Quando sentir necessidade de limpar os ouvidos deve fazê-lo depois do banho com um lenço de papel, algodão ou mesmo com a própria toalha. E apenas superficialmente.

É importante assinalar ainda que não devem ser introduzidos no ouvido quaisquer objetos cortantes ou pungentes. Esta ação pode originar feridas que deixem a porta aberta às bactérias que são responsáveis pela infeção do canal auditivo externo.

A água com cloro também facilita a penetração de bactérias ou fungos no canal do ouvido, por isso quando se pratica natação ou se vai regularmente a piscinas, o risco de desenvolver otite externa aumenta.

A verdade é que não existe nenhum método 100 por cento eficaz para prevenir completamente as otites, razão porque os cuidados devem ser diários e contínuos. Depende de cada um de nós e em particular dos pais, evitar uma situação que apesar de se instalar silenciosa e timidamente, pode tornar-se muito dolorosa e evoluir de forma grave. Não devemos descuidar-nos!

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
17 de Novembro de 2023

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