Enquanto a dieta é limitada apenas à comida, aderir a um regime macrobiótico obriga a que as pessoas façam mudanças na comida, na forma como comem, cozinham, se exercitam e muito mais.

Ou seja, comer comida macrobiótica é mais uma mudança de estilo de vida do que uma mudança de dieta alimentar.

O regime macrobiótico foi popularizado por George Ohsawa na década de 1930 e baseia-se no conceito de equilibrar o yin e o yang (o bom e o mau). É um sistema focado em fazer ajustes em termos de escolhas alimentares e de estilo de vida que eventualmente levarão a uma vida mais saudável.

A macrobiótica defende que se coma principalmente alimentos orgânicos e cultivados localmente. Os alimentos que são incluídos nesta dieta são vegetais, cereais integrais, frutas, legumes, nozes e sementes.

Pequenas quantidades de peixe e carne são ocasionalmente permitidas; mas o foco das pessoas em comer mais vegetais faz com que este regime seja uma ótima opção para pessoas com colesterol alto, pressão arterial elevada e diabetes.

Além da dieta, as pessoas também precisam de fazer certas mudanças no estilo de vida que não são particularmente difíceis: só comer quando se tem fome, mastigar bem os alimentos antes de engolir, purificar a água antes de a beber ou cozinhar e evitar bebidas com cafeína e alcoólicas. As pessoas devem ainda jantar pelo menos duas a três horas antes de irem para a cama.

Também é pedido que se usem produtos de cuidados com a pele e cabelos feitos de ingredientes naturais e não tóxicos, que os participantes se exercitem regularmente, incluindo que façam ioga e caminhadas.

A cozinha deve ser mantida limpa e só se devem usar utensílios feitos de madeira natural não tratada, aço inoxidável e panelas e frigideiras de cerâmica.

Contudo, os investigadores alertam que, antes de se aderir a este regime, as pessoas devem consultar um médico especialista.