HIPOTENSÃO ARTERIAL

HIPOTENSÃO ARTERIAL

DOENÇAS E TRATAMENTOS

  Tupam Editores

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Popularmente referida como tensão baixa, os profissionais de saúde designam a hipotensão, como a condição que é caraterizada por níveis de pressão arterial abaixo de 9 por 6, isto é, sempre que a força máxima exercida para impulsionar o sangue através das artérias normalmente não ultrapassa 90mmHg (designada por sistólica) e a mínima, quando o coração relaxa, designada por diastólica, se mantém em 60mmHg.

A pressão sistólica é, portanto, o valor mais elevado que surge no monitor de tensão durante uma medição, estando ligada ao movimento de contração do coração, enquanto que a pressão diastólica corresponde ao valor mais baixo obtido durante a fase de relaxamento do coração, ambos medidos em milímetro de mercúrio (mmHg), uma unidade de pressão correntemente usada em praticamente todo o mundo.

A pressão arterial considerada normal, numa pessoa com um coração saudável, é de 12 para a sistólica e 8 para a diastólica, sendo que os valores que se situem acima ou abaixo desse padrão, podem indiciar problemas cardíacos como hipertensão e hipotensão respetivamente.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a hipertensão atinge cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo, e é o principal fator de risco para doenças cardiovasculares como enfarte agudo do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC), o que não significa que a pressão diastólica em níveis abaixo do padrão normal, não seja também preocupante.

A hipotensão, ou tensão arterial baixa, significa a que a pressão a que o sangue circula está mais baixa do que é considerado normal, segundo os padrões internacionais, mas no entanto pode ser um termo algo relativo, uma vez que os níveis de tensão arterial variam consoante as caraterísticas individuais e, por isso, os valores considerados normais para determinada pessoa pode não o ser para outra, tornando-se preocupante quando apresenta impacto negativo sobre ela.

De um modo geral, pode considerar-se a presença de hipotensão crónica como preocupante, quando apresentar sintomas como tonturas frequentes ao levantar ou sentar, desequilíbrio, náuseas e vómitos, desmaios, visão turva, dificuldades de concentração, fadiga, depressão, fraqueza e sensação de sede anormal, entre outros.

De entre os vários fatores que podem contribuir para a ocorrência de pressão arterial baixa, podem contar-se as primeiras semanas de gravidez, a perda significativa de sangue, certas classes de fármacos, a existência de problemas cardíacos, infeção severa, diabetes, reação alérgica, carências vitamínicas, stresse emocional associado a problemas de insegurança ou outros, desidratação e reação ao excesso de calor.

Quando não forem encontrados outros fatores porventura mais complexos como estando na origem da tensão arterial demasiado baixa, a adoção de alguns hábitos de vida simples será suficiente para prevenir o agravamento da doença ou mesmo acidentes ou quedas que daí podem advir como, aumentar a ingestão de água; fazer pequenas refeições com frequência; levantar e sentar devagar, evitar a mudança repentina de postura e os longos períodos de sedentarismo, levantar e sentar devagar; evitar a ingestão de álcool ou de bebidas com cafeína ao final do dia e elevar a cabeceira da cama.

Nos casos em que a pessoa não apresenta sintomas associados à baixa de tensão, esta não irá necessitar de tratamento. Porém, se houver manifestação de sinais que possam indiciar a existência de um potencial problema, o paciente deverá consultar o seu médico assistente, que irá indicar o tratamento em função das causas subjacentes.

Até mesmo as formas moderadas de hipotensão, podem causar desmaios e risco elevado de ferimentos devido a quedas, todavia, a hipotensão severa pode privar o organismo do oxigénio necessário para a realização das funções normais, podendo provocar a danos ao coração e ao cérebro.

Através de uma dieta equilibrada, prática de exercício físico moderado e adequado à idade e estado de saúde, assim como um aumento da ingestão de líquidos e de sal, moderadamente, poderá melhorar os sintomas de hipotensão, evitando eventuais riscos de queda ou acidentes mais graves.

Autor:
Tupam Editores

Última revisão:
12 de Abril de 2024

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