Nova revisão valida eficácia dos antidepressivos

Nova revisão valida eficácia dos antidepressivos

MEDICINA E MEDICAMENTOS

  Tupam Editores

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A revista The Lancet publicou um estudo de revisão de 522 ensaios clínicos, que avaliou 21 antidepressivos diferentes, que concluiu que todos são eficazes na diminuição dos sintomas depressivos, embora uns sejam “melhores” que outros.

Para chegar a estas conclusões, os investigadores do Oxford Health Biomedical Research Centre, no Reino Unido, avaliaram, ao longo de seis anos, mais de 100 mil homens e mulheres que já haviam tido depressão e foram alvo de tratamento clínico durante, pelo menos, dois meses.

Quando comparados aos placebos, todos os tipos de antidepressivos estudados, sem exceção, provaram ser mais eficazes no objetivo de diminuir os sintomas de depressão ao longo do tempo – sendo que os cientistas consideram um antidepressivo eficaz aquele que consegue diminuir a sintomatologia em 50 por cento.

“Os antidepressivos são uma ferramenta eficaz para a depressão. A falta de tratamento para a depressão é um enorme problema por causa do impacto na sociedade”, justificou Andrea Cipriani, do Oxford Health Biomedical Research Centre, que liderou o estudo.

Embora se esperasse que alguns antidepressivos se mostrassem mais eficazes do que o placebo, os investigadores não perspetivavam que todos se mostrassem superiores a estas substâncias sem propriedades.

“Estávamos abertos a qualquer resultado, por isso, podemos dizer que esta é a resposta final a uma dúvida de anos”, disse o investigador principal do estudo.

Com esta análise, é possível estabelecer ainda um ranking de eficácia. Agomelatina, amitriptilina, escitalopram, mirtazapina, paroxetina, venlafaxina e vortioxetina foram os antidepressivos que se mostraram mais combativos no ataque à redução dos sintomas.

Os menos eficazes, concluíram os autores do estudo, são a fluoxetina (Prozac, um dos menos eficazes, mas dos mais bem tolerados), a fluvoxamina, a reboxetina e a trazodona.

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