AMAMENTAÇÃO

Amamentar reduz risco das lactantes desenvolverem DT2

Vários estudos demonstraram que a amamentação confere às lactantes proteção contra a diabetes tipo 2 (DT2), no entanto, ainda se desconhece o motivo. Mas recentemente uma investigação da Universidade de Yale, em New Haven, encontrou uma possível explicação.

Amamentar reduz risco das lactantes desenvolverem DT2

GRAVIDEZ E MATERNIDADE

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No estudo, os investigadores analisaram as mudanças no metabolismo resultantes da amamentação e descobriram que ratinhos que amamentaram após o parto apresentavam uma melhora na sensibilidade à insulina, assim como um aumento no número de células beta pancreáticas produtoras de insulina em comparação com animais que não haviam amamentado.
Os investigadores acreditam que essa combinação provavelmente contribui para a proteção contra a DT2 que a amamentação confere.

Segundo Julie Hens, líder do estudo, um dos gatilhos para o desenvolvimento da diabetes é a perda da capacidade das células beta de produzir insulina suficiente para superar a resistência à insulina – ou seja, a incapacidade da insulina de reduzir eficazmente o açúcar no sangue.

A endocrinologista relembra ainda que a genética e a obesidade geralmente causam resistência à insulina, que se agrava durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre.

Embora muitas pessoas assumam que a amamentação protege contra a diabetes causando perda de peso, este estudo sugere que os efeitos protetores da amamentação em ratinhos provavelmente ocorrem através de vários mecanismos independentes da perda de peso, o que está de acordo com estudos em humanos.

A Dra Hens espera que o seu trabalho sirva para divulgar que a lactação é benéfica para o bebé mas também para a mãe. É importante conscientizar as pessoas de que a lactação pode ter um efeito protetor no metabolismo da lactante.

Com a definição dos mecanismos envolvidos nesta proteção contra a diabetes, os especialistas têm esperança de que a investigação leve a melhores resultados para as mulheres após o parto, e ainda para todos os pacientes com DT2.

Fonte: Tupam Editores

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