FITOTERAPIA

Aromaterapia: óleos essenciais promovem equilíbrio e bem-estar

A aromaterapia é uma prática que se baseia na utilização de óleos essenciais para fins terapêuticos. Desconstruindo o termo (aroma + terapia) pode dizer-se, de uma forma simplificada, que é uma terapia que utiliza aromas com o objetivo de provocar uma resposta do organismo no sentido de promover o seu equilíbrio e bem-estar e, em alguns casos, tentar melhorar a saúde.

Aromaterapia: óleos essenciais promovem equilíbrio e bem-estar

BELEZA E BEM-ESTAR

ÓLEOS ESSENCIAIS - Um prazer da terra!


Os óleos essenciais são compostos naturais, voláteis, extraídos de flores, frutas, folhas, troncos, resinas e raízes das plantas aromáticas. Assim, são substâncias concentradas que apresentam como principal característica o aroma marcante.

A técnica tem vindo a conquistar cada vez mais mais adeptos, sobretudo na França, Alemanha e Reino Unido, onde se têm inclusivamente levado a cabo estudos em hospitais, com o intuito de avaliar o contributo da aromoterapia para a melhoria do estado dos pacientes, particularmente no que diz respeito à sua vertente calmante e relaxante. Os óleos essenciais podem ser usados, quer isoladamente, quer misturados e os seus efeitos apreciados através de:

Massagens – talvez a forma mais popular e uma daquelas em que os óleos são absorvidos através da pele;
Banhos – quem não experimentou já os efeitos relaxantes de um banho de imersão onde se juntaram algumas gotas de óleos essenciais? A sua absorção é feita através da pele e por inalação;
Vaporização – Obtida através de difusores ou queimadores;
Inalação – quer os óleos sejam concentrados ou diluídos em água quente (os olhos devem manter-se fechados para evitar irritação);
Aplicação direta – para situações muito particulares como picadas de insetos, acne, feridas;
Ingestão – em casos específicos, e sempre com indicação médica, os óleos essenciais também podem ser ingeridos.

Existe uma grande variedade de óleos essenciais. Contudo, há cerca de vinte a trinta tipos que são mais utilizados. De entre estes últimos, o destaque vai para:

Lavanda: apropriado para casos de insónia, stress, queimaduras e problemas de pele por ser considerado relaxante.
Eucalipto: com características antissepticas e descongestionantes, este óleo pode ser usado em resfriados, infeções respiratórias e dores.
Menta: com as suas características refrescantes, estimulantes e digestivas pode ser aconselhado em casos de fadiga muscular, mau-hálito e dificuldades de digestão.
Alecrim: possui aroma herbáceo que favorece o aumento da vitalidade e estimula a memória.
Melaleuca: por ser antifúngico e antisséptico pode convir em situações de picadas de insectos e feridas e outros problemas de pele.
Hortelã: tem ação revigorante, estimula as funções mentais e é um excelente expetorante no caso de doenças respiratórias.
Jasmim: auxilia no aumento do desejo sexual e tem efeito positivo na redução do stress e da depressão.
Ylang-Ylang: conhecido pelo seu aroma sensual e relaxante.

Os óleos essenciais são simples de usar, mas não convém esquecer algumas precauções, sobretudo se está a dar os primeiros passos na aromaterapia. Leia sempre as indicações da embalagem no que toca à utilização e à dosagem.
Se faz medicação ou tem alguma doença crónica, epilepsia, problemas cardiovasculares ou condições de rins, ou fígado, deve consultar o seu médico antes de utilizar os óleos.
Mais importante ainda, nunca aplique um óleo essencial (puro ou diluído) nos olhos ou nas mucosas, nem o ingira se não for essa a indicação específica.

Fonte: Tupam Editores

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