Quando o objetivo é proteger o organismo existem algumas vitaminas que devem fazer parte da nossa rotina, seja através da alimentação ou da suplementação. Aqui ficam três das vitaminas em que se deve apostar.

Fala-se muito na capacidade da vitamina C para ajudar a combater a constipação e a gripe, no entanto, poucos sabem a razão. A vitamina C, também conhecida como ácido ascórbico, cumpre um papel importante no alívio e prevenção dos sintomas da constipação embora, por si só, não esteja comprovado que consiga evitar que se apanhe uma constipação de vez em quando.

Comprovado está que organismos com um bom nível de vitamina C têm menor probabilidade de ficarem constipados, para além de ajudar a encurtar e a diminuir os sintomas que acompanham a infeção.
A vitamina C encontra-se nas frutas, legumes e hortaliças como, por exemplo, laranjas, limões, morangos, quivis e brócolos.

Para além de ser vital para manter a saúde dos ossos, a vitamina D também tem um papel central no sistema imunológico. Esta vitamina auxilia na resposta imunológica, contudo, essa ação ocorre a longo prazo, pelo que devem ser mantidos os níveis adequados da vitamina no organismo para que nos momentos de desafio, como numa gripe, ela ajude na imunidade.

A primeira e principal fonte desse nutriente é o sol. Em países com boa exposição solar, 90% a 95% da vitamina D pode ser obtida através da radiação solar, mas as pessoas que vivem em países frios e com pouco sol acabam por ter níveis mais baixos do composto durante o inverno.

Felizmente, a vitamina D também pode ser obtida através da alimentação, nomeadamente em alguns peixes gordurosos. Quando não é possível obter as doses diárias necessárias de vitamina D apenas pela alimentação pode recorrer-se à suplementação, que deve ser sempre feita após consultar um profissional de saúde.

Para reforçar o sistema imunitário a vitamina E também é fundamental, principalmente entre as pessoas mais velhas.
Esta vitamina é sintetizada unicamente pelas plantas sendo assim encontrada nos produtos vegetais, cujas principais fontes são os óleos de origem vegetal (amendoim, soja, palma, milho, cártamo, girassol, etc.) e com menor expressão as sementes e grãos de cereais. 

O consumo regular de alimentos ricos em vitamina E é capaz de fornecer a quantidade diária adequada do nutriente, no entanto, também se pode recorrer à suplementação. Alguns estudos indicam que a suplementação aumenta a resistência a infeções, como o vírus Influenza.
Tal como para outras vitaminas, a suplementação de vitamina E deve ser feita sempre após consultar um médico ou nutricionista pois o objetivo terapêutico de cada pessoa será diferente.