Sabe quais são os alimentos mais prejudiciais para o seu fígado?
O fígado é a central química do organismo, a sede de múltiplos processos metabólicos indispensáveis para o aproveitamento dos nutrientes e a depuração de produtos tóxicos – a sua atividade é fundamental não só para a digestão, mas também para a vida.
Hálito, gases, icterícia, língua esbranquiçada, refluxo, má digestão e dor abdominal podem ser alguns dos sintomas mais comuns de que o fígado não está bem e deve por isso merecer toda a nossa atenção.
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Pela sua importância, a Organização Mundial de Gastroenterologia divulgou uma série de diretrizes dietéticas para evitar o desenvolvimento de doenças hepáticas, sobretudo de origem gordurosa. Eis os alimentos que deve evitar o mais possível.
O açúcar e o sal estão entre os alimentos que podem prejudicar seriamente a saúde deste órgão. A ingestão excessiva de sobremesas e de outros alimentos açucarados prejudica grandemente o fígado pois este converte os hidratos de carbono ingeridos em gordura e armazena-a. Assim, está-se em risco de desenvolver uma doença hepática conhecida por fígado gordo não alcoólico.
O consumo diário de açúcar não deve ultrapassar as seis colheres de sopa. Além de reduzir a probabilidade de desenvolver o fígado gordo reduzir o consumo de açúcar também diminui o risco de obesidade e de diabetes.
Quanto ao sal, e por estranho que pareça, o seu excesso também pode originar a mesma patologia. Além disso, um consumo excessivo de sal provoca danos nas células do fígado, o que pode por sua vez pode levar ao desenvolvimento de fibrose hepática. A condição faz com que as proteínas se agrupem no órgão, impedindo que funcione adequadamente.
A quantidade de sal recomendada pela OMS é de 5 gramas diários para um adulto (o correspondente a uma colher de chá), no entanto, o consumo diário dos portugueses situa-se praticamente no dobro do recomendado, cerca de 10,7 gramas.
Não obstante a necessidade de consumir algumas gorduras, estas devem ser saudáveis e, se possível, de origem vegetal. As refeições preparadas em restaurantes de fast food possuem alimentos e ingredientes próprios para a preparação imediata e para aumentar a sua durabilidade como, por exemplo, as gorduras trans. Ao alimentar-se continuamente com este tipo de refeições está em maior risco de desenvolver doenças hepáticas pois estas gorduras vão acumular-se e sobrecarregar o órgão.
Os alimentos ricos em proteína, como a carne vermelha, são de difícil processamento e de lenta digestão, pelo que pode ocorrer uma sobrecarga no funcionamento do fígado. Além disso, a carne vermelha apresenta um elevado teor de gordura que, quando consumida em excesso, se acumula no fígado afetando a sua saúde. Assim, se optar por proteína animal, os especialistas aconselham a optar pelo peixe e por carne branca.
