Não fazer exercício físico é pior para a saúde do que fumar ou ter doença cardíaca

Não fazer exercício físico é pior para a saúde do que fumar ou ter doença cardíaca

EXERCÍCIO FÍSICO

  Tupam Editores

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Um estudo que analisou os resultados de testes de exercício de 120 mil pessoas mostra que o risco de morte é 500 por cento superior numa pessoa com uma vida sedentária, em comparação com outra com resultados de topo em exercício.

Um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado na revista Jama Network analisou os dados de 120 mil pessoas que durante 24 anos - entre 1 de janeiro de 1991 e 31 de dezembro de 2014 - se submeteram a testes de exercício numa clínica de Cleveland.

E os resultados foram “extremamente surpreendentes”, como os classificou Wael Jaber, médico da clínica que realizou os exames: o risco de morte é 500 por cento superior numa pessoa com uma vida sedentária, em comparação com outra com resultados de topo ao nível do exercício.

“Se comparar o risco de levar a vida sentado em comparação com o melhor desempenho no teste de exercício, o risco é cerca de três vezes maior do que o de alguém que fuma”, conclui Wael Jaber. Mas não ficamos por aí. Mesmo alguém que faz pouco exercício tem um risco de vir a ter problemas de saúde 390 por cento superior ao de alguém que faz exercício regular.

“Num teste de exercício, não estar em forma leva a um prognóstico pior, em termos de risco de morte, do que se for hipertenso, diabético ou fumador”, resume Jaber, citado pela CNN.

“Nunca vimos um resultado tão pronunciado e objetivo como este”. Uma pessoa que não pratica desporto chega mesmo a ter quase o dobro do risco de morte de um doente que tem de fazer diálise.

Cerca de 12 por cento das pessoas que foram estudadas apresentaram resultados de fundo da tabela em termos de forma física. E o que a investigação mostra também é que não há um limite para o exercício que se pode praticar.

Ou seja, não há um nível de exercício que o exponha a um risco de saúde mais elevado, porque mesmo os chamados ultra-fit apresentaram taxas de mortalidade mais baixas. Sempre com consentimento médico, claro.

“Assim que tenham luz verde do médico, as pessoas não têm que ter medo de fazer exercício intenso. Quer esteja na casa dos 40 anos, como nos 80, os benefícios serão iguais”, destaca Wael Jaber. “Isto devia ser tratado como se fosse uma doença que tem uma cura, que se chama exercício”, concluiu o investigador.

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