PREVENÇÃO

Segurança infantil: mitos da roupa com proteção solar explicados

A pele das crianças é muito mais sensível à exposição solar do que a dos adultos e, nos primeiros anos de vida, contém pouca melanina – o pigmento que a protege dos raios UV –, razão pela qual os riscos associados à exposição solar são mais elevados em bebés e crianças.

Segurança infantil: mitos da roupa com proteção solar explicados

BELEZA E BEM-ESTAR

PROTETORES SOLARES


Uma queimadura grave na infância duplica o risco de aparecimento de cancros de pele na idade adulta, daí ser tão importante criar nos petizes desde cedo uma rotina de proteção solar. A aplicação de protetor solar, o uso de roupa e chapéu diminuem o risco de todos os tipos de cancros da pele e o envelhecimento precoce.

Se ainda não aderiu às roupas com proteção solar talvez seja por estar preocupado com algum dos mitos associados a este tipo de proteção, pelo que convém esclarecê-los e demonstrar que é uma forma prática e confortável de as proteger da radiação ultravioleta sem ter de passar pelo pesadelo de espalhar creme em várias crianças cheias de areia e aos saltinhos.

Um dos mitos é o de que as roupas são quentes e as crianças têm calor com elas. A verdade é que são macias, frescas e leves. Elaboradas com tecidos reciclados, foram pensadas para que os miúdos estejam sempre cómodos, logo, os fechos estão protegidos e as costuras não arranham.

Se está preocupado com a possibilidade de a criança poder constipar-se após brincar na água e ficar com a roupa molhada no corpo não tem razões para isso. Para além de secarem rapidamente (em alguns minutos apenas), estas peças destinam-se a ser usadas secas ou molhadas, uma vez que mesmo molhadas bloqueiam 98% dos raios ultravioleta.

A perda de eficácia com o tempo, e a diminuição da proteção com as lavagens é outra das dúvidas que convém esclarecer. A eficácia dos tecidos é testada pela certificação UPF 50+, por isso não diminui com o passar do tempo, nem após brincadeiras com água ou atividades que promovam o suor. O tecido também é resistente ao sal e ao cloro. Para cuidar das peças basta passar por água corrente após o uso e secar à sombra.

Não se deixe enganar pelos dias de nevoeiro, que são especialmente perigosos. Mesmo quando a luz solar aparenta ser menor e a temperatura não é elevada, as radiações ultravioleta estão presentes de igual modo porque atravessam as nuvens. São elas que provocam queimaduras solares e cancros de pele. Quando está vento o efeito é idêntico: a sensação térmica ou a própria temperatura são mais baixas, mas as radiações UV podem igualmente causar lesões na pele.

Se pensa que este tipo de roupas só serve para usar na praia ou na piscina está muito enganado. Até porque os raios ultravioleta não estão presentes só aí, mas também no dia-a-dia, nos recreios das escolas, nas caminhadas no parque, nos passeios de bicicleta e noutras atividades ao ar livre. Assim, as crianças podem usar, por exemplo, uma camisola com proteção solar e calções juntamente com um chapéu de aba larga e óculos de sol, sem esquecer o protetor solar nas áreas do corpo que não estão cobertas.

Em relação ao protetor solar, a roupa com proteção solar apresenta várias vantagens como, por exemplo, não depender da quantidade aplicada. É importante lembrar que muitas vezes não se aplica a quantidade de protetor solar recomendada e não se reaplica com a frequência necessária.

A roupa oferece proteção desde o momento em que se começa a usar, já o protetor deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol. Também evita possíveis reações cutâneas que um protetor solar pode causar, por exemplo, reações de hipersensibilidade em crianças com pele atópica.

Em termos económicos e ambientais também é uma solução mais sustentável, na medida em que não é necessário comprar vários frascos de protetor solar e as roupas podem ser reutilizadas por irmãos ou familiares mais novos.
Agora que já esclareceu todas as dúvidas, não espere mais para adquirir algumas peças para os seus miúdos.

Fonte: Tupam Editores

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