Sedentarismo aumenta risco de insuficiência cardíaca em mulheres
Um estudo da Universidade de Buffalo, nos Estados Unidos, mostrou que passar muito tempo sentada aumenta o risco de insuficiência cardíaca em mulheres mais velhas, mesmo que estas tenham uma rotina regular de exercícios.
Os factores ambientais podem provocar ou determinar o desenvolvimento de várias doenças, por isso proteger o ambiente e a saúde é um dos maiores desafios propostos ao Homem moderno.
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Os cientistas analisaram dados de quase 80 100 mulheres na pós-menopausa, que tinham em média 63 anos de idade, do Womens Health Initiative Observational Study, um estudo de longo prazo iniciado em 1991 pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos. As mulheres relataram o tempo que passaram sentadas ou deitadas e as que passavam em movimento.
Mulheres que passaram menos de 6,5 horas por dia sentadas ou deitadas durante as horas de vigília tiveram 15 por cento menos risco de hospitalização por insuficiência cardíaca do que mulheres que relataram até 9,5 horas de sedentarismo e 42 por cento menos risco do que mulheres que relataram mais de 9,5 horas de sedentarismo.
Os investigadores recolheram dados de uma média de nove anos de acompanhamento das mulheres, durante os quais 1 402 mulheres foram hospitalizadas.
Para mulheres que se sentaram por menos de 4,5 horas, o risco foi 14 por cento menor do que para mulheres que se sentaram por até 9,5 horas e 54 por cento menos do que para mulheres que se sentaram mais de 9,5 horas por dia.
A ligação entre o tempo sedentário e o risco de insuficiência cardíaca permaneceu mesmo em algumas mulheres que estavam a atingir os níveis de atividade recomendados, mas passavam mais tempo sentadas do que as outras - e depois de ter em consideração outros fatores de risco, como pressão arterial, diabetes, obesidade e ataque cardíaco anterior.
