Um estudo conduzido por investigadores da Universidade de Cambridge, analisou os efeitos do comportamento sedentário na saúde e no risco de morte e intensificou o apelo à redução dos tempos sedentários, assim como ao aumento da prática de atividade física.

A investigação, publicada recentemente na revista Physiological Reviews, envolveu mais de 1 milhão de participantes e permitiu descobrir que pessoas que praticam exercícios regularmente, mas passam longos períodos sentadas, têm maior risco de desenvolver problemas de saúde, como doenças cardíacas, diabetes e obesidade.

Constatou-se que os indivíduos que ficavam sentados durante mais de 8 horas por dia e não faziam exercício físico tinham maior risco de desenvolver problemas de saúde. Já aqueles que ficavam sentados menos de 4 horas por dia e faziam exercícios regularmente apresentavam um risco menor.

Ficou provado ainda que o tipo de exercício que se pratica também é importante. Os indivíduos que praticavam atividade física moderada a vigorosa apresentavam menor risco de desenvolver problemas de saúde do que aqueles que praticavam apenas atividades físicas leves.

Os resultados apurados destacam a importância de reduzir o comportamento sedentário e aumentar a atividade física para manter uma boa saúde. Os adultos devem reduzir o tempo sentado tanto quanto possível, sendo o ideal realizarem pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade ou, pelo menos, 75 a 150 minutos de atividade física aeróbica de vigorosa intensidade; ou uma combinação equivalente de atividade física de moderada e vigorosa intensidade ao longo da semana para benefícios substanciais à saúde.

Esta estudo revelou que os benefícios do exercício dependem do número de horas que se passa sentado. Assim, para manter a saúde e diminuir o risco de desenvolver determinadas patologias é importante reduzir o comportamento sedentário e praticar atividade física regular. O segredo é estar menos tempo sentado e movimentar-se mais.