A sessão conta com a presença do virologista Pedro Simas e será moderada por especialistas de Medicina Interna e obstetrícia que responderão a todas as questões colocadas pela audiência.
Na opinião de Pedro Correia Azevedo, coordenador do NEMO, esta é uma oportunidade para todas as mulheres grávidas, ou que pretendem engravidar, e os seus familiares colocarem questões e esclarecerem as suas dúvidas ou receios sobre este período tão especial e o risco de infeção por Covid-19, a amamentação e a vacinação.

Segundo dados recentes, a gravidez, por si só, não aumenta a gravidade da Covid-19 e o risco das mulheres grávidas ficarem infetadas é semelhante ao da população em geral.
É importante referir, contudo, que em Portugal, as mulheres engravidam cada vez mais tarde, havendo maior potencialidade para a existência de doença crónica associada, como hipertensão arterial e diabetes mellitus. São estas doenças crónicas que parecem estar associadas ao aumento do risco da Covid-19, sendo essencial a abordagem multidisciplinar destas mulheres grávidas.

Ainda que as informações de que dispomos sejam muito reduzidas, a Covid-19 parece não aumentar o risco de malformações congénitas, salienta o coordenador do NEMO. Parece existir, no entanto, uma associação entre a infeção Covid-19 e o aumento de parto pré-termo (antes das 37 semanas) e a rotura prematura de membranas (bolsa de águas).