Níveis deficitários de ómega-3 associados a sintomas depressivos
Para além de serem um componente essencial do cérebro, os ómega-3 possuem efeitos neuro-protetores e anti-inflamatórios; de acordo com especialistas, estes compostos podem até ajudar no tratamento de doenças neurodegenerativas e distúrbios cerebrais, como a doença de Alzheimer, demência ou distúrbio bipolar.
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Alguns estudos têm vindo a mostrar uma relação entre níveis baixos de ómega-3 e uma maior incidência de depressão: uma meta-análise de 26 estudos, que incluíram, no total, 2 160 participantes, descobriu que uma maior suplementação com ácidos gordos ómega-3 teve um efeito benéfico sobre sintomas depressivos.
Especificamente, um suplemento de ómega-3 que continha, pelo menos, 60 por cento de ácido eicosapentaenoico, também designado por EPA, mostrou ser útil na prevenção deste tipo de sintomas quando tomado numa dosagem de um grama por dia.
Uma outra meta-análise, que analisou seis estudos com 4 605 participantes no total, concluiu que uma ingestão média de 1,3 gramas de ómega-3 por dia reduziu os sintomas de depressão leve a moderada entre adultos mais velhos, em comparação com um placebo.
Já um estudo com animais descobriu que uma ingestão inadequada ao longo da vida de gorduras ómega-3 pode causar alterações nas vias neuronais do cérebro, resultando numa maior incidência de depressão.
Embora existam muitos fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos mentais, uma dieta rica em ómega-3 pode ajudar a reduzir o risco de alguns problemas de saúde mental.