ÁGUA

Estudo sugere que a maioria das pessoas bebe água a mais

A água é vital para a nossa saúde e bem-estar, no entanto, as investigações não são unânimes quanto à quantidade que se deve ingerir diariamente. Durante muito tempo, nutricionistas e médicos recomendavam dois litros, o equivalente a oito copos, mas um novo estudo realizado por cientistas da Universidade de Roehampton London, no Reino Unido, permitiu concluir que beber esta quantidade de água, por dia, é muito para a maioria das pessoas e na maioria das situações.

Estudo sugere que a maioria das pessoas bebe água a mais

BELEZA E BEM-ESTAR

ÁGUA, O NUTRIENTE DA VIDA


Publicado na revista científica Science, aquele que foi considerado “o maior estudo do género” até ao momento, analisou 5604 indivíduos com idades compreendidas entre os oito e os 96 anos, de 23 países diferentes.
Todos os participantes beberam um copo de água em que algumas das moléculas haviam sido substituídas por um isótopo estável de deutério, o que permitia aos especialistas perceber como a água era tratada pelo organismo e qual a sua rotatividade.

Os resultados permitiram concluir que, no que diz respeito à ingestão de água, uma “quantidade única”, ou seja, igual para todas as pessoas, não funciona e está dependente de vários fatores, incluindo idade, sexo, localização, ocupação, entre outros.

Verificou-se ainda que a rotatividade total de ingestão e perda de água do corpo é maior em ambientes quentes e húmidos, altitudes elevadas, em atletas ou indivíduos que fazem exercício físico muito intenso, e nas mulheres grávidas ou a amamentar. Já os idosos precisam, no geral, de menos água, mas tudo depende de alguns fatores.

De referir que uma maior rotatividade de água, não significa obrigatoriamente uma necessidade de maiores quantidades. Para os especialistas, um homem, nos Estados Unidos, ou na Europa, deve beber apenas entre 1,5 a 1,8 litros de água, por dia, já as mulheres devem beber apenas 1,3 a 1,4 litros.

Os autores do estudo realçam a importância dos resultados do estudo, que poderão ser usados para “antecipar os efeitos de mudanças futuras, como clima e demografia populacional” além de ajudar os países a antecipar as necessidades vindouras do precioso líquido.

Fonte: Tupam Editores

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