Neste mesmo ano, morreram ainda 7 151 pessoas com doença isquémica do coração, 1,2 por cento menos do que no ano anterior, enquanto que o enfarte agudo do miocárdio vitimou 4 275 pessoas no país.

Relativamente às doenças do aparelho respiratório, em 2019, estas patologias causaram 12 243 óbitos, menos oito por cento que em 2018, e representando 10,9 por cento da mortalidade total ocorrida no país. Neste grupo, destacaram-se as mortes provocadas por pneumonia, com 4 700 óbitos, que representaram 4,2 por cento da mortalidade ocorrida em 2019 e uma diminuição de 18,5 por cento óbitos em relação ao ano anterior

Na área da oncologia, registaram-se 4 405 mortes provocadas por tumores malignos da traqueia, brônquios e pulmão, que representaram 3,9 por cento do total de mortes no país e um aumento de dois por cento em relação ao ano anterior. Os tumores malignos do cólon, reto e ânus representaram 3,4 por cento da mortalidade em 2019, com 3 829 óbitos (mais 0,2 por cento que no ano anterior).

Nas mortes causadas por doenças do aparelho circulatório e por doenças respiratórias, os dados revelados hoje, mostram que existiu um padrão de sazonalidade, com ocorrência de maior mortalidade nos meses mais frios e menor nos meses de maior calor, ao contrário dos tumores malignos em que a distribuição média mensal das mortes regista um padrão bastante homogéneo ao longo do ano.