VACINA

Quebra nas taxas de vacinação pediátrica preocupa MOVA

Há quebras nas taxas de vacinação pediátrica, mesmo nas vacinas incluídas em Plano Nacional de Vacinação (PNV). Uma situação considerada extremamente preocupante pelo MOVA, que, no Dia Mundial da Criança, 1 de junho, deixou o apelo: é urgente que se retomem consultas e a vacinação, dentro e fora do PNV.

Quebra nas taxas de vacinação pediátrica preocupa MOVA

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

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“As pessoas têm medo. Temos de assegurar que o seu regresso às rotinas de saúde se processe rapidamente, de forma segura e informada. É fundamental que a população compreenda os riscos desta quebra na vacinação. Que se sinta segura na deslocação para vacinar os seus filhos e que perceba que este é o maior ato de proteção”, explica Isabel Saraiva, fundadora do MOVA.

“Não temos, ainda, vacina contra a COVID-19, mas não podemos viver a medo. Sabemos que existem muitas outras doenças graves que são preveníveis através de vacinação, como o sarampo ou a meningite. Felizmente podem ser evitadas”, conclui.

O MOVA considera urgente que as autoridades comuniquem com pais e encarregados de educação de forma assertiva e que os serviços e as infraestruturas estejam preparados para receber estes utentes de forma segura, prática e eficaz.

“Temos de sensibilizar a população para a importância da vacinação, ao mesmo tempo que lhe oferecemos as ferramentas e as infraestruturas ideais para a sua concretização. É urgente que se recupere o tempo perdido durante o confinamento, de forma a evitar a propagação de doenças graves”, continua a fundadora do MOVA.

É cada vez mais importante investir na prevenção, seja através do PNV ou de vacinas recomendadas pelos médicos assistentes. A vacinação previne doenças como o sarampo, a tosse convulsa, o tétano ou a meningite.

A Direção-geral da Saúde (DGS) reforçou recentemente que, até aos 12 meses de idade, inclusive, as crianças devem cumprir atempadamente a vacinação recomendada, imunização que confere proteção precoce contra onze doenças potencialmente graves.

Aos 12 meses, as vacinas contra o meningococo C e contra o sarampo, papeira e rubéola são extremamente importantes. Situações epidemiológicas como a do sarampo, por exemplo, não nos permitem adiar esta vacina.

Não esquecer também que a vacina contra a tuberculose (a BCG) continua a estar no PNV para as áreas de risco social e endémico (áreas que podem vir a aumentar com a COVID-19).

Outro caso preocupante, é o da meningite, uma infeção grave, e potencialmente fatal. Qualquer pessoa a pode contrair, mas as crianças pequenas e os adolescentes correm maior risco. Aos pais e encarregados de educação, o MOVA deixa um pedido: “Pelo bem dos vossos filhos e da comunidade, apostemos na prevenção”.

Fonte: MOVA - Movimento Doentes pela Vacinação

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