Terapia com luz azul eficaz contra sintomas depressivos
A exposição a luz azul de manhã cedo melhora os sintomas depressivos e de contusão, revela um estudo liderado pelo investigador William Killgore, da Faculdade de Medicina da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos.
Uma doença rara é uma patologia que “afecta um número limitado de pessoas de entre a população total, definido como menos de uma em cada 2000”.
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É frequente que pessoas que sofrem danos cerebrais como uma contusão desenvolvam sintomas persistentes associados a depressão, concentração e sono.
Durante este estudo, foram avaliados os efeitos da luz azul de manhã cedo sobre o ciclo circadiano como forma de tratamento.
O estudo duplo-cego randomizado envolveu 35 pessoas com média de idades de 26 anos a quem havia sido diagnosticada uma contusão durante os 18 meses anteriores.
Cada participante usou na sua mesa de cabeceira um dispositivo emissor de luz durante 30 minutos, todas as manhãs durante seis semanas. Do total, 17 pessoas usaram um dispositivo de luz azul e as restantes um placebo de luz âmbar.
Os resultados mostram que o grupo da luz azul reportou muito menos sintomas de depressão do que o grupo de controlo. As respostas aos inquéritos sobre a depressão, memória e concentração revelaram que o grupo da luz azul melhorou os sintomas em 22 por cento, contra um agravamento de quatro por cento do grupo de placebo.
As pessoas do grupo de luz azul relataram ainda melhorias no sono, fadiga, concentração e irritabilidade, o que não se verificou no outro grupo.
Este estudo reforça a ideia de que a luz azul será uma terapia viável sem necessidade de fármacos, que traz melhorias a nível físico e mental e da qualidade de vida em geral, concluíram os autores.
