Gripe volta em força e já fez pelo menos 5 500 doentes
A epidemia de gripe já começou e, pela primeira vez, desde a pandemia de 2009, o vírus da gripe A volta a ser dominante.
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A diabetes, comum no mundo ocidental, e o cancro do pâncreas, assintomático até aos estágios mais avançados, são alguns dos problemas originados neste orgão a que damos tão pouca importância. LER MAIS
A população mais jovem é o alvo principal, precisamente a que não tem indicação da Direção-Geral da Saúde (DGS) para ser vacinada gratuitamente. Por ter, à partida, uma saúde mais robusta, deverá ser capaz de resistir às infeções, embora não seja de descartar o surgimento de casos graves.
"O nosso modelo informa que o período gripal teve início na semana de 28 de dezembro a 3 de janeiro", afirma a investigadora do Instituto Gulbenkian Ciência (IGC) Joana Gonçalves de Sá, responsável por um modelo que "testa em tempo real a sinalização do início do período gripal".
Os dados, concretos, divulgados pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) mostram que as previsões estão certas.
"A taxa de incidência foi de 51 por 100 mil habitantes", ou seja, 5 500 portugueses já adoeceram. Foram "admitidos dez novos casos de gripe nas unidades de cuidados intensivos, o valor mais elevado estimado desde o início da época gripal", lê-se no boletim. "Em todos os doentes foi identificado o vírus influenza A, 90 por cento A (H1N1) pmd09", o pandémico.