O Governo inglês decidiu avançar com a proibição das coleiras de choque para cães e gatos no país. A notícia foi avançada pelo Secretário de Estado do Ambiente inglês, Michael Gove, e já mereceu o apoio de organizações como a British Small Animal Veterinary Association (BSAVA).

Philip Lhermette, presidente da BSAVA, manifestou o seu contentamento pela medida, mencionando que já há muito tempo apoia a proibição deste tipo de coleiras para cães e gatos.

Afirmou ainda estar bem estabelecido que os reforços positivos são mais eficazes como método de treino do que as punições e as coleiras de choque podem ser utilizadas de forma deliberada como um instrumento de abuso.

Com o uso deste tipo de coleira é provável que qualquer possível problema de comportamento piore, ou venha a originar problemas adicionais.
Para além disso, estas coleiras levantam outras questões em relação ao bem-estar dos animais, uma vez que aqueles que aplicam o choque elétrico não conseguem determinar o nível de intensidade usado nesse choque, podendo causar sofrimento ao animal.

Com a aprovação desta lei, o Reino Unido passa a proibir a utilização de coleiras de choque nos Estados de Inglaterra, Escócia e País de Gales.

Em Portugal, o uso de coleiras de choque em cães e gatos é permitido, assim como as coleiras estranguladoras e de picos, que são amplamente utilizadas por treinadores, tutores e até elementos das forças policiais, tudo em nome do treino de cães de terapia e assistência.

A legislação não o proibe e a sua compra até é relativamente fácil na internet ou em lojas físicas.

Que tal seguirmos o exemplo do governo inglês?