MEDICAMENTO

Novo comprimido para perda de peso revela-se promissor

Um novo comprimido para emagrecer fabricado pela Eli Lilly ajudou pessoas a perder uma quantidade significativa de peso num estudo realizado recentemente. Trata-se do orforglipron, um agonista do receptor do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (não peptídico), de molécula pequena (não peptídica). Os medicamentos GLP-1 funcionam ajudando as pessoas a sentirem maior saciedade e retardam a digestão.

Novo comprimido para perda de peso revela-se promissor


Na investigação foi avaliada a segurança e eficácia do orforglipron em comparação a um placebo em 3.127 adultos com diabetes tipo 2 (DT2) e controle glicémico inadequado apenas com dieta e exercícios. O orforglipron é administrado uma vez ao dia, e pode ser tomado a qualquer hora do dia sem restrições de ingestão de alimentos e água.
Foram avaliadas três dosagens diferentes do medicamento. Administrado na dose mais alta, ajudou os pacientes a perder em média 12,4 kg, ou 12,4% do peso corporal, ao longo de 72 semanas.

Além da perda de peso, as pessoas que tomaram o medicamento também observaram melhoria nos níveis de colesterol, triglicéridos e pressão arterial. Já os efeitos colaterais, foram semelhantes aos observados com os medicamentos injetáveis e incluíram vómitos, diarreia, obstipação e indigestão.

De acordo com Kenneth Custer, da Eli Lilly, os comprimidos são mais fáceis de fabricar podendo ser fabricadas numa escala significativa.
Apesar de os especialistas afirmarem que o novo comprimido pode ter benefícios importantes, salientam que pode não ser tão potente quanto as injeções. Porém, o facto de ser muito mais barato e fácil de fabricar já é uma característica com grande impacto.

A farmacêutica planeia solicitar a aprovação da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA até ao final do ano para a comercialização do orforglipron. Se for aprovado, o comprimido pode tornar-se uma alternativa mais simples aos medicamentos injetáveis como o Wegovy, Ozempic, Zepbound e Mounjaro, usados para tratar a obesidade e a DT2.

Fonte: Tupam Editores

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