Existem vários tipos de sardinha, sendo a Sardinha-europeia (Sardina pilchardus) mais commumente consumida em Portugal. É um alimento completo, fonte de proteínas de alto valor biológico, gorduras saudáveis, vitaminas e minerais. Aproximadamente 100 gramas de sardinha fresca grelhada contém 200 Kcal de energia, 25 gramas de proteína, 12 gramas de lípidos totais e 0 gramas de hidratos de carbono.

O seu consumo pode aportar vários benefícios para a saúde, como redução do risco cardiovascular, melhoria das funções cognitivas, prevenção de anemia, fortalecimento da estrutura óssea, ação anti-inflamatória e antioxidante, além de ser boa para a manutenção e ganho de massa muscular.

Apesar dos benefícios mencionados, as pessoas com patologias associadas devem ter algum cuidado com o consumo deste alimento. Por exemplo, dependendo do método de confeção, se for utilizado muito sal, as pessoas hipertensas ou com problemas cardíacos devem ter cuidado com o teor de sódio.

A sardinha também é um alimento rico em purinas, pelo que quem tenha o ácido úrico elevado deve consumi-las com moderação, se possível orientados por um médico ou nutricionista. Relativamente à possibilidade da existência de contaminações e consequente desenvolvimento de intoxicações alimentares ou parasitoses, deve existir uma boa confeção de forma a garantir que o alimento está todo ele bem cozinhado.

Tendo em conta o valor nutricional final, os melhores métodos de confeção são grelhar, assar no forno ou cozer. A sardinha nunca deve ser consumida mal cozinhada, mas também não devem ser ingeridas partes carbonizadas – o que por vezes acontece com a pele deste peixe. Essa parte deve ser descartada. Para acompanhamento, podem ser utilizadas saladas com vegetais frescos. Também podem ser acompanhadas com um pouco de broa, batata cozida ou pão integral tendo sempre em atenção as quantidades e ao que é adicionado ao pão. Bom proveito!