DEPRESSÃO

Cães e gatos reduzem risco de depressão e isolamento social

Os animais de estimação, especialmente cães e gatos, fazem parte de milhares de famílias em todo o mundo e são considerados uma fonte inesgotável de felicidade. De acordo com um estudo publicado na revista científica Complementary Therapies in Clinical Practice, reduzem o risco de depressão e de isolamento social, particularmente em dois grupos: idosos e estudantes.

Cães e gatos reduzem risco de depressão e isolamento social


Os estudos demonstraram que a interação com cães e gatos liberta ocitocina, a hormona do amor, que gera uma sensação de bem-estar e ainda reduz o stress e a ansiedade. Uma investigação descobriu inclusive que os seus efeitos psicológicos podem ser comparáveis aos de um relacionamento romântico.

Um programa lançado recentemente pela Universidade Monash, na Austrália, comprovou os efeitos significativos que os animais de estimação têm na prevenção do isolamento social.

O isolamento social aumenta o risco de depressão e perda da capacidade cognitiva. Por isso, a Dra. Em Bould lançou um programa que utilizava animais para combater a solidão. Para verificar se o programa tinha base científica, realizou um teste inicial com idosos numa casa de repouso e com estudantes universitários de outros países.

Durante a investigação 41 voluntários cuidaram de um cão. Após a realização de vários testes psicológicos, constatou-se que os sentimentos de solidão entre os participantes diminuíram numa escala de 5 a 4. Além disso, relataram ainda melhorias físicas e emocionais.
Verificou-se que tanto os idosos quanto os estudantes internacionais experimentaram uma redução significativa nos sentimentos de solidão e uma melhora significativa na saúde. A presença dos animais de estimação ajudou a quebrar o gelo e facilitou as conversas entre os participantes

Os resultados da avaliação do programa Pets and People mostraram que se trata de um exemplo promissor de um programa de baixo custo que pode melhorar a qualidade de vida relacionada à saúde, ao bem-estar e aos sentimentos de solidão.

O interessante sobre este programa é que a ideia inicial veio da televisão. Há um programa muito popular, transmitido em vários países, que envolve jovens que se mudam para casas de idosos. A interação é muito positiva e um ganho para ambas as partes. O jovem consegue acomodação e o idoso tem companhia.
Mas, de acordo com a Dra. Bould, o seu programa com os animais de estimação é ainda mais inclusivo, pois poderia ser utilizado em pessoas com mobilidade reduzida ou demência.

Fonte: Tupam Editores

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