GRAVIDEZ

Mais de metade das grávidas fumadoras deixam de fumar na gravidez

O tabagismo tem imensas consequências adversas para a saúde e, quando persiste durante a gravidez, os riscos de complicações e de resultados adversos para os bebés (parto prematuro, restrição do crescimento fetal e morte infantil) aumentam. No entanto, de acordo com um estudo publicado na edição de maio do Relatório Semanal de Morbidade e Mortalidade dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, mais de metade das mulheres que fumam antes de engravidar abandonam o vício durante a gravidez.

Mais de metade das grávidas fumadoras deixam de fumar na gravidez

DOENÇAS E TRATAMENTOS

DEIXAR DE FUMAR


No estudo, a equipa de investigadores utilizou dados do Sistema de Monitorização de Avaliação de Risco de Gravidez (PRAMS) de 2021 para estimar a prevalência do tabagismo antes, durante e depois da gravidez e dos comportamentos de abandono durante a gestação.

O PRAMS é um sistema de vigilância baseado na população e específico da jurisdição que recolhe informações sobre comportamentos e experiências autorrelatadas antes, durante e após a gravidez entre mulheres com um nascimento vivo recente.

Os especialistas constataram que, em 2021, a prevalência de tabagismo foi de 12,1% antes da gravidez, 5,4% durante a gravidez e de 7,2% no pós-parto; mais de metade (56,1%) das mulheres que fumavam antes da gravidez pararam de fumar durante a gestação. As prevalências de tabagismo específicas da jurisdição variaram de 3,5% a 20,2% antes da gravidez, 0,4% a 11,0% durante a gravidez e de 1,0% a 15,1% durante o período pós-parto.

Entre as mulheres que realizaram consulta médica durante o período associado, a percentagem das que relataram que um profissional de saúde lhes perguntou sobre o hábito tabágico foi de 73,7% em qualquer consulta médica antes da gravidez, 93,7% em qualquer consulta pré-natal e 57,3% numa consulta de check-up pós-parto.

Segundo Lauren Kipling, do CDC em Atlanta, a avaliação de rotina dos comportamentos tabágicos entre mulheres grávidas e puérperas pode orientar no desenvolvimento e implementação de medidas de controlo do tabaco baseadas em evidências a nível da jurisdição e do sistema de saúde para reduzir o tabagismo entre mulheres grávidas e no pós-parto.

Fonte: Tupam Editores

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