ESCOLIOSE

Escoliose infantil: como identificar e tratar o problema

A coluna vertebral é uma estrutura bastante importante, que funciona como eixo do corpo e possibilita que uma pessoa, desde criança, permaneça sobre os dois pés e caminhe. A escoliose infantil é uma curvatura anormal lateral da coluna vertebral que se manifesta entre o nascimento e os 3 anos de idade.

Escoliose infantil: como identificar e tratar o problema

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A anomalia afeta muitas crianças, no entanto, não é um problema exclusivo dos mais pequenos, podendo surgir em qualquer faixa etária, nomeadamente no período em que se dá o pico do crescimento.

Existem diversos graus de escoliose. Abaixo de 10˚ o desvio é considerado mínimo e não costuma causar nenhum tipo de dano, mas acima disso, os prejuízos podem começar a surgir. Só através de um diagnóstico precoce é possível reverter o problema e contrariar o aparecimento de dores na coluna na idade adulta.

Geralmente, a escoliose infantil não provoca qualquer desconforto ou dor na coluna vertebral, logo, não é detetada na sequência de queixas da criança. Existem, contudo, alguns sinais a que deve estar atento, como ligeiras assimetrias nos ombros ou na cintura; elevação das omoplatas; desnível nas ancas ou na inclinação lateral do tronco; desvio da coluna vertebral em formato semelhante ao da letra “S”.

Nos casos mais graves a escoliose infantil poderá evoluir para uma degeneração progressiva das vértebras ou mesmo para problemas a nível respiratório. Após a identificação de qualquer um dos sintomas mencionados, a criança deverá ser consultada por um médico da área de Pediatria ou Ortopedia. Através da realização de alguns exames, como a radiografia, capaz de cobrir todas as inclinações da coluna, o médico poderá obter um diagnóstico completo e encaminhar a criança para o tratamento mais adequado.

Quanto mais cedo a escoliose infantil for diagnosticada, maiores são as hipóteses de melhora. Os casos de desvio mais baixos, com curvatura mínima (ângulo inferior a 25˚), podem não requerer tratamento imediato, mas é importante manter o acompanhamento médico para avaliar se a condição vai ou não progredir. Nestas circunstâncias, a prática de exercício físico pode trazer benefícios.

Em crianças com grau médio (desvios entre os 25˚ e os 40˚) o médico poderá indicar o uso de órtese (coletes) para correção postural, em especial durante o período de crescimento, além de também serem recomendados exercícios e sessões de fisioterapia.

Já em casos de maior gravidade, em que o nível de curvatura é superior a 40˚, a realização de uma cirurgia poderá permitir a resolução definitiva do problema. O pós-cirúrgico conta com fisioterapia e medicação para a dor.

Fonte: Tupam Editores

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