Uma equipa de cientistas da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, criou um conjunto de diretrizes para orientar as investigações de psicologia que envolvem as medições da pupila.

Segundo os especialistas, várias condições psicológicas e físicas podem causar variações no diâmetro da pupila, que é alterado à medida que os músculos da íris se expandem ou contraem em resposta à atividade dos neurónios e hormonas.
As alterações no tamanho da pupila são mediadas pela ativação relativa do músculo esfíncter da pupila (diminuição do diâmetro da pupila) e do músculo dilatador da pupila (aumento do diâmetro da pupila), inervados pelos ramos parassimpático e simpático, respetivamente, do sistema nervoso autónomo.

As diretrizes criadas resumem aspetos importantes relativos à fisiologia da pupila, fornecem recomendações sobre como examinar dados relacionados com as medições da mesma, e discutem fenómenos psicológicos envolvidos na alteração do tamanho do diâmetro da pupila.

Stuart Steinhauer, líder da investigação, publicada na revista científica Psychophysiology, refere que a ampliação da pupila à estimulação psicológica e sensorial foi observada ao longo de milhares de anos. Ao longo das últimas seis décadas, os avanços tecnológicos para gravar e analisar imagens documentaram a incrível sensibilidade da pupila.

O investigador salienta que a pupila tem imensa sensibilidade a alterações ligeiras em operações emocionais e cognitivas, e por este motivo tem sido bastante usada na área da investigação psicofisiológica. O novo guia pode ajudar a desenvolver esta área de investigação.