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Rastreio de fibrilação atrial pode diminuir risco de AVC

Cientistas do Instituto Karolinska, na Suécia, descobriram, num estudo publicado na revista The Lancet, que o rastreio para a fibrilação atrial em pessoas de 75 e 76 anos poderia diminuir o risco de AVC, hemorragia grave e morte.

Rastreio de fibrilação atrial pode diminuir risco de AVC

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O estudo foi realizado com base na investigação de 28 000 adultos de 75 e 76 anos, que foram divididos num grupo que realizou rastreios e num grupo de controlo que recebeu cuidados padrão. Estes preencheram também um questionário de saúde e realizaram um eletrocardiograma para medir a atividade elétrica do coração.
 
Os participantes sem fibrilação atrial levaram para o domicílio o aparelho de eletrocardiograma e registaram o seu ritmo cardíaco duas vezes por dia durante duas semanas. Se o dispositivo registasse ritmos cardíacos irregulares, os participantes eram encaminhados para um cardiologista e, se não houvesse contraindicações, estes iniciavam uma terapia anticoagulante oral.
 
Os participantes foram monitorizados durante cerca de cinco anos e os dados apurados mostraram que a deteção da fibrilação atrial foi maior no grupo de rastreio, sendo que este grupo também teve uma incidência ligeiramente menor de morte, AVC e hemorragia grave.
 
No total, 31,9 por cento das pessoas do grupo de rastreio registaram um evento negativo, em comparação com 33 por cento no grupo de controlo.
 
Os resultados mostraram que pelo menos 2300 casos de AVC ou morte poderiam ser evitados por ano na Suécia se fosse introduzido um rastreio nacional de fibrilação atrial em idosos.


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