AUTISMO

Autismo: ferramentas online podem melhorar diagnóstico

Cientistas da Universidade de Swansea, no Reino Unido, desenvolveram ferramentas e avaliações online que podem ajudar a acelerar o diagnóstico de perturbações do espetro do autismo (PEA). O estudo foi publicado na revista PLOS ONE.

Autismo: ferramentas online podem melhorar diagnóstico

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

CRIANÇAS EM FÉRIAS

O estudo realizou um inquérito que mostrou que a utilização de ferramentas online nos cuidados de saúde, um campo conhecido como telessaúde, tem potencial para melhorar os serviços de cuidados do autismo quando utilizado juntamente com os métodos existentes.

Os cientistas examinaram as abordagens de telessaúde que foram utilizadas no diagnóstico e avaliação da PEA em crianças e adultos e como se comparam com os métodos presenciais. A investigação revelou duas abordagens principais na utilização da telessaúde.

A primeira abordagem foi a do método em tempo real que permite que uma série de profissionais de saúde de diferentes áreas se encontrem em tempo real com a família para avaliar a criança ou o adulto, normalmente através de videoconferências, reduzindo a necessidade de viajar ou de marcar várias consultas.

A segunda foi um método que envolve fornecer uma forma de os pais/cuidadores carregarem vídeos do comportamento de uma criança para um portal na internet, permitindo aos médicos verem uma criança no seu ambiente quotidiano para avaliarem melhor a situação.

O estudo encontrou provas de que estas duas abordagens têm uma boa precisão diagnóstica, permitem que famílias de várias áreas tenham acesso a profissionais, reduzem os custos de acesso aos cuidados e permitem que os comportamentos naturais no ambiente familiar sejam observados.

Os métodos analisados no estudo mostram que estes podem reduzir os atrasos e melhorar os resultados quando utilizadas em conjunto com os métodos existentes. Pode ser particularmente benéfico para aqueles com traços de autismo claros e adultos com PEA.

Os métodos de telessaúde permitem a colaboração e a partilha de experiências entre a família, a educação e os peritos da PEA e podem ser tão bons como os métodos presenciais em termos de satisfação para o doente, família e médico.


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