Foram analisados, durante o estudo, 1249 pares de mães e bebés, sendo que os resultados tiveram por base estudos anteriores que mostraram que o leite materno retirado com uma bomba está associado a diferenças tanto na composição da microbiota do leite como na saúde infantil.
 
Os investigadores analisaram o microbiota das fezes dos bebés e do leite materno das suas mães utilizando a sequência 16S rRNA, uma técnica utilizada para identificar, classificar e determinar a abundância de micróbios.
 
Apesar do leite materno e do intestino dos bebés terem composições do microbiota distintas, verificou-se que existem algumas bactérias comummente partilhadas, tais como a Streptococcus e a Veillonella, que eram mais prevalentes e abundantes no leite materno das mães que apenas amamentaram diretamente do seio.
 
Estes resultados confirmam a hipótese de que o leite materno pode atuar como uma incubadora que enriquece, protege e transporta certas bactérias para o trato intestinal do bebé e isto pode esclarecer os cientistas sobre quais as bactérias que podem ser bons probióticos.