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Implantes ósseos impressos em 3D prontos para testes

Cientistas internacionais desenvolveram uma tinta biológica - uma biotinta - para ser usada em impressoras 3D que permite a criação de tecidos funcionais em tamanho real.

Implantes ósseos impressos em 3D prontos para testes

DOENÇAS E TRATAMENTOS

PACEMAKER, MARCANDO O RITMO

Uma das mais promissoras aplicações dessa tecnologia está no projeto e fabrico de enxertos ósseos específicos para determinado paciente, algo que poderá permitir criar novos tratamentos para pessoas que sofrem de artrite, fraturas ósseas, infeções dentárias e defeitos craniofaciais.

A equipa do professor Akhilesh Gaharwar, da Universidade A&M do Texas, nos Estados Unidos, está a desenvolver biotintas conhecidas como NICE (na sigla em inglês), uma combinação de duas técnicas de reforço (redes não reforçadas e redes iónico-covalentes) que, juntas, fornecem reforço efetivo, resultando em estruturas muito mais fortes.

Assim que a bioimpressão termina, as redes carregadas de células são reticuladas para formar estruturas mais fortes. Essa técnica permitiu que a equipe produzisse reconstruções completas de partes do corpo humano, incluindo ouvidos, vasos sanguíneos, cartilagens e até segmentos ósseos.

Logo após a bioimpressão, as células encapsuladas no material começam a depositar novas proteínas numa matriz extracelular do tipo cartilagem, que subsequentemente calcifica para formar um osso mineralizado num período de três meses. Quase cinco por cento desses suportes impressos consistiam de cálcio com uma estrutura esponjosa, similar à dos ossos vertebrais.

A equipa planeia agora demonstrar a funcionalidade in vivo do seu tecido ósseo bioimpresso em 3D.


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