PANDEMIA

2CA manteve 160 estudos clínicos durante pandemia

Resultado de uma parceria entre o Hospital de Braga e a Universidade do Minho, o Centro Clínico Académico (2CA) manteve a decorrer 160 estudos clínicos, entre os meses de março e maio, apesar da situação epidemiológica do surto de COVID-19.

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Durante o período da pandemia, e apesar de toda a reestruturação interna que se impunha, o 2CA, sediado no Hospital de Braga, continuou a desenvolver os seus projetos de investigação em diferentes áreas.

Dos 160 estudos em curso, 77 são ensaios clínicos e os restantes 83 são compostos por estudos observacionais e estudos clínicos de dispositivos médicos.

Ainda neste período, das 127 consultas previstas associadas aos ensaios clínicos, 125 foram realizadas nas mais variadas áreas terapêuticas: cardiologia, dermatologia, endocrinologia, gastroenterologia, medicina interna, neurologia, oncologia, oftalmologia, pediatria e urologia.

De realçar que 87 destas consultas foram presenciais, 37 via contacto telefónico e três ao domicílio através do parceiro Centro de Medicina Digital P5.

Assim, e apesar do contexto atual e seguindo as orientações da Direção-Geral da Saúde e do Infarmed – Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, os projetos de investigação não foram suspensos, tendo os procedimentos sido reajustados de forma a manter a segurança dos participantes. A continuidade dos mesmos veio reforçar a confiança que os doentes têm na equipa clínica que os acompanha.

As áreas de neurologia, oncologia e gastroenterologia são as que se encontram com mais estudos de investigação a decorrer, sendo que o 2CA conta com uma equipa dedicada de 15 profissionais, composta por enfermeiros, coordenadores de estudos, farmacêuticos, técnicos de imagiologia, psicólogos, em que todos os ensaios clínicos têm sempre o acompanhamento de um médico especialista do Hospital de Braga.

O Hospital de Braga é já uma referência internacional para algumas áreas específicas da investigação clínica, nomeadamente no que diz respeito a doenças neurológicas (como o Alzheimer e a esclerose múltipla), sendo que a proximidade e multidisciplinaridade de conhecimentos entre os diferentes parceiros dinamiza e potencia melhores resultados para os estudos em curso e, consequentemente, contribui para uma melhoria da saúde da população.

Fonte: SNS

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