Cancro pediátrico diminui longevidade
Cientistas da Universidade Loyola Chicago Health Sciences usaram dados do Childhood Cancer Survivor Study para descrever condições crónicas de saúde e mortalidade por todas as causas e por causas específicas entre os sobreviventes de cancro no início da adolescência e na fase de adulto jovem (com idades entre 15 e 20 anos no diagnóstico; 5 804 sobreviventes) e sobreviventes diagnosticados com idade inferior a 15 anos (5 804 sobreviventes), em comparação com uma coorte de irmãos e a população em geral.
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Os investigadores descobriram que a taxa de mortalidade padronizada (RCM) para mortalidade por todas as causas foi de 5,9 e 6,2 entre sobreviventes adolescentes e jovens adultos e entre os sobreviventes de cancro na infância, respetivamente, em comparação com a população em geral.
Comparados com os sobreviventes de cancro na infância, os sobreviventes de cancro no início da adolescência e idade jovem adulta apresentaram menores SMR por morte por causas relacionadas com a saúde (SMR, 4,8 versus 6,8), o que ficou evidente mais de 20 anos após o diagnóstico de cancro.
O risco de desenvolver condições de saúde graves e incapacitantes, com risco de vida ou fatal encontrava-se aumentado para sobreviventes de cancro em adolescentes jovens e adultos jovens e sobreviventes de cancro na infância versus irmãos da mesma idade (taxas de risco, 4,2 e 5,6, respetivamente).
O estudo, publicado na revista The Lancet Oncology, concluiu que os sobreviventes de cancro no início da adolescência e na fase de adulto jovem apresentavam aumento nos riscos de mortalidade e morbidade, em comparação com os irmãos ou a população em geral.