O número de pessoas infetadas com a doença viral no mundo continua a aumentar, com a Europa a revelar-se um dos continentes mais afetados. Não existe vacina ou cura à vista, pelo que os médicos pouco mais podem fazer do que oferecer tratamento de controlo dos sintomas.
 
Denis Kainov, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia e principal autor do estudo, considera que esses fármacos podem ser usados para um propósito diferente daquele para o qual foram desenvolvidos, oferecendo mais opções de tratamento.
 
Os antibióticos teicoplanina, oritavancina, monencina e dalbavancina são fármacos aprovados e seguros que mostraram já resultados eficazes contra o coronavírus e outros vírus em laboratório.
 
Durante este estudo, os cientistas analisaram as descobertas e desenvolvimentos de agentes antivirais de largo espetro que conseguem atingir vírus de duas ou mais famílias virais.
 
Os investigadores descobriram 120 fármacos aprovados e seguros, dos quais 31 serão bons candidatos a profilaxia e tratamento do COVID-19. Destes 31, 5 estão já sob ensaios clínicos como potenciais tratamentos do vírus.
 
Os agentes antivirais de largo espetro terão um grande impacto global na diminuição de doenças e mortalidade por vírus e outras doenças, maximizando o número de anos saudáveis e melhorando a qualidade de vida, consideram os autores do estudo.