Dalbavancina

DCI com Advertência na Gravidez DCI com Advertência no Aleitamento DCI com Advertência na Condução
O que é
A Dalbavancina é um antibiótico do grupo de glicopeptídeos. É utilizado para tratar adultos com infecções da pele ou nas camadas de carne abaixo da pele.

A Dalbavancina actua por eliminação de certas bactérias, que podem causar infecções graves. Mata essas bactérias interferindo na formação dasparedes dascélulas bacterianas.
Usos comuns
É utilizado para tratar adultos com infecções da pele ou nas camadas de carne abaixo da pele.
Tipo
Molécula pequena.
História
A Dalbavancina foi submetida a um ensaio clínico de fase III para adultos com infecções complicadas da pele, mas em dezembro de 2007, a FDA disse que eram necessários mais dados antes da aprovação.

No dia 9 de setembro de 2008, a Pfizer anunciou que vai retirar todas as aplicações de marketing para conduzir outro ensaio de fase III-clínica.

A Durata Therapeutics adquiriu os direitos para a dalbavancina em dezembro de 2009, e deu início a dois novos ensaios clínicos de fase III para o tratamento de ABSSSIs.

Os resultados preliminares em 2012 foram promissores. Cerca de 1289 adultos com ABSSSI receberam dalbavancina ou vancomicina aleatoriamente, e dalbavancina exibia eficácia comparável à vancomicina.

Em maio de 2014, a dalbavancina foi aprovado pelo FDA para uso nos EUA para ABSSSIs, incluindo MRSA e infecções por Streptococcus pyogenes.
Indicações
A Dalbavancina é indicada em adultos para o tratamento de infecções bacterianas agudas da pele e da estrutura da pele (ABSSSI) em adultos.
Classificação CFT

1.1.11 : Outros antibacterianos

Mecanismo De Acção
Dalbavancina é um lipoglicopeptídeo activo.

O seu mecanismo de acção em bactérias Gram-positivas sensíveis envolve interrupção da síntese da parede celular pela ligação ao terminal D-alanil-D-alanina do peptídeo tronco no peptideoglicano nascente da parede celular, evitando a ligação cruzada (transpeptidação e transglicosilação) de subunidades de dissacarídeos resultando na morte das células bacterianas.
Posologia Orientativa
Dose e duração do tratamento recomendadas para adultos:
A dose semanal recomendada de dalbavancina em doentes adultos com ABSSSI é 1000 mg seguidos de 500 mg uma semana depois.
Administração
Via intravenosa.

Dalbavancina deve ser reconstituído e posteriormente diluído antes da administração por perfusão intravenosa durante 30 minutos.
Contra-Indicações
Hipersensibilidade à Dalbavancina.
Efeitos Indesejáveis/Adversos
Efeitos secundários graves
– Inchaço repentino dos lábios, rosto, garganta ou língua, erupção na pele grave, comichão, aperto na garganta, diminuição da pressão arterial, dificuldade em engolir e/ou dificuldade em respirar. Todos podem ser sinais de uma reacção de hipersensibilidade e podem representar risco de vida.

Esta reacção grave foi notificada como um efeito secundário raro.
Pode afectar 1 em cada 1.000 pessoas.

– Dor abdominal (dor de estômago) e/ou diarreia líquida.

Os sintomas podem tornar-se graves ou podem não desaparecer e as fezes podem conter sangue ou muco. Podem ser sinais de infecção no intestino.
Nesta situação, não deve tomar medicamentos que parem ou abrandem a frequência de evacuações.

A infecção do intestino foi notificada como um efeito secundário pouco frequente.

Pode afectar 1 em cada 100 pessoas.

– Alterações na audição.

Foi notificado como um efeito secundário com um medicamento semelhante.
Desconhece-se a sua frequência.

Não é possível estimar a frequência com base nos dados disponíveis.

Em seguida, encontram-se outros efeitos secundários notificados com Dalbavancina.

Frequentes: podem afectar até 1 pessoa em 10:
– Dor de cabeça
– Mau estar (náuseas) ou enjoos (vómitos)
– Diarreia
– Erupção na pele
– Aumento dos níveis de gamaglutamil transferase no sangue (uma enzima produzida pelo fígado e outros tecidos corporais).

Pouco frequentes: podem afectar até 1 pessoa em 100:
– infecções vaginais, infecções fúngicas, cândida oral
– infecções no tracto urinário
– Anemia (níveis baixos de glóbulos vermelhos no sangue), contagem elevada de plaquetas no sangue (trombocitose), aumento da contagem de um tipo de glóbulos brancos no sangue denominados eosinófilos (eosinofilia), níveis baixos de outros tipos de glóbulos brancos (leucopenia, neutropenia)
– Alterações noutras análises ao sangue
– Diminuição do apetite
– Dificuldade em dormir
– Tonturas
– Alterações no paladar
– Inflamação e inchaço das veias à superfície, vermelhidão
– Tosse
– Dor e desconforto abdominais, indigestão, obstipação
– Teste da função hepática anómalo
– Aumento da fosfatase alcalina (uma enzima encontrada no corpo)
– Comichão, urticária
– Comichão genital (mulheres)
– Dor, vermelhidão ou inchaço no local onde a perfusão foi administrada
– Sensação de calor.

Raros: podem afectar até 1 pessoa em 1.000:
– Dificuldade em respirar (broncoespasmo).
Advertências
Gravidez
Gravidez
Gravidez:Dalbavancina não é recomendado durante a gravidez, excepto em casos absolutamente imperativos.
Condução
Condução
Condução:Dalbavancina pode ter uma ligeira influência na capacidade de conduzir, uma vez que foram notificadas tonturas por alguns doentes.
Aleitamento
Aleitamento
Aleitamento:É necessário tomar uma decisão quanto à continuação/descontinuação da amamentação ou quanto à continuação/descontinuação da terapia com Dalbavancina tendo em conta os benefícios da amamentação para a criança e os benefícios da terapia para a mulher.
Precauções Gerais
Reacções de hipersensibilidade: a Dalbavancina deve ser administrada com cuidado no caso de doentes com hipersensibilidade a outros glicopeptídeos, uma vez que pode ocorrer hipersensibilidade cruzada.

Se ocorrer uma reacção alérgica a Dalbavancina, a administração deve ser descontinuada e deve ser instituída uma terapia apropriada para a reacção alérgica.

Diarreia associada a clostridium difficile:
Foram notificados casos de colite pseudomembranosa e colite associada a agentes antibacterianos com a utilização de praticamente todos os antibióticos, podendo a gravidade variar entre leve e situações de risco de vida.

Portanto, é importante considerar este diagnóstico em doentes que apresentem diarreia durante ou após o tratamento com dalbavancina.

Nessas circunstâncias, deve ser considerada a descontinuação de dalbavancina e a utilização de medidas de apoio em simultâneo com a administração de tratamento específico para Clostridium difficile.

Estes doentes nunca devem ser tratados com medicamentos que suprimam o peristaltismo.

Reacções relacionadas com a perfusão:
A Dalbavancina deve ser administrada por perfusão intravenosa durante um total de 30 minutos para minimizar o risco de reacções relacionadas com a perfusão.

Perfusões rápidas de agentes antibacterianos glicopeptídeos por via intravenosa podem provocar reacções que se assemelham ao “Síndrome do homem vermelho”, incluindo vermelhidão na parte superior do corpo, urticária, comichão e/ou erupção na pele.
Parar ou abrandar a perfusão pode resultar em supressão dessas reacções.

Insuficiência renal:
As informações sobre a eficácia e a segurança de dalbavancina em doentes com depuração de creatinina < 30 ml/min são limitadas.

Com base em simulações, é necessário ajuste da dose no caso de doentes com insuficiência renal crónica cuja depuração de creatinina seja < 30 ml/min e que não estão a receber regularmente hemodiálise.

Infeções mistas:
No caso de infecções mistas com suspeita de bactérias Gram-negativas, os doentes também devem ser tratados com um ou mais agentes antibacterianos apropriados contra bactérias Gram-negativas.

Organismos não susceptíveis:
A utilização de antibióticos pode promover o crescimento excessivo de micro-organismos não-sensíveis. Se ocorrer uma superinfecção durante a terapia, devem ser adoptadas medidas apropriadas.

Limitações dos dados clínicos:
Existem dados insuficientes sobre a segurança e a eficácia de dalbavancina quando administrada em mais de duas doses (com intervalo de uma semana).

Nos principais estudos clínicos sobre ABSSSI, os tipos de infecções tratadas restringiram-se a celulite/erisipela, abcessos e infecções devido a feridas.

Não existe experiência com dalbavancina no tratamento de doentes com imunocomprometimento grave.
Cuidados com a Dieta
Não interfere com alimentos e bebidas.
Terapêutica Interrompida
Este medicamento não requer condições especiais de conservação.
Cuidados no Armazenamento
Manter este medicamento fora da vista e do alcance das crianças.

Este medicamento não requer condições especiais de conservação.
Espectro de susceptibilidade e Tolerância Bacteriológica
Sem informação.
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Verapamilo

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Verapamilo
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Quinidina

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Quinidina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Itraconazol

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Itraconazol
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Claritromicina

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Claritromicina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Ciclosporina

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Ciclosporina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: Não pode ser excluída a possibilidade de aumento da exposição a substratos de transportadores sensíveis à actividade de transportadores inibidos como, por exemplo, estatinas e digoxina, se forem combinados com dalbavancina. - Inibidores da HMG-CoA redutase (Estatinas)
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Digoxina

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: Não pode ser excluída a possibilidade de aumento da exposição a substratos de transportadores sensíveis à actividade de transportadores inibidos como, por exemplo, estatinas e digoxina, se forem combinados com dalbavancina. - Digoxina
Potenciadora do efeito Terapêutico/Tóxico

Dalbavancina Inibidores da Protease (IP)

Observações: Os resultados de um estudo de controlo de recetor in vitro não indicam tendência para existência de interacção com outros alvos terapêuticos nem potencial para interações farmacodinâmicas clinicamente relevantes. Não foram realizados estudos clínicos de interacção medicamentosa com dalbavancina. Potencial para outros medicamentos afetarem a farmacocinética de dalbavancina. A dalbavancina não é metabolizada por enzimas CYP in vitro, portanto, os indutores ou inibidores de CYP coadministrados não tendem a influenciar a farmacocinética de dalbavancina. Desconhece-se se dalbavancina é um substrato dos transportadores de captação e efluxo hepáticos. Potencial para dalbavancina afetar a farmacocinética de outros medicamentos. Prevê-se que o potencial de interacção de dalbavancina em medicamentos metabolizados por enzimas CYP seja baixo, uma vez que não é um inibidor nem um indutor de enzimas CYP in vitro. Não existem dados sobre dalbavancina enquanto inibidor de CYP2C8. Desconhece-se se a dalbavancina é um inibidor de transportadores.
Interacções: A co-administração com inibidores destes transportadores pode aumentar a exposição a dalbavancina. Entre os exemplos dos inibidores desses transportadores incluem-se inibidores de protease potenciados, verapamil, quinidina, itraconazol, claritromicina e ciclosporina. - Inibidores da Protease (IP)
Identificação dos símbolos utilizados na descrição das Interacções da Dalbavancina
Informe o seu Médico ou Farmacêutico se estiver a tomar ou tiver tomado recentemente outros medicamentos, incluindo medicamentos obtidos sem receita médica (OTC), Produtos de Saúde, Suplementos Alimentares ou Fitoterapêuticos.

Dalbavancina não é recomendado durante a gravidez, excepto em casos absolutamente imperativos.

É necessário tomar uma decisão quanto à continuação/descontinuação da amamentação ou quanto à continuação/descontinuação da terapia com Dalbavancina tendo em conta os benefícios da amamentação para a criança e os benefícios da terapia para a mulher.

Dalbavancina pode ter uma ligeira influência na capacidade de conduzir e utilizar máquinas, uma vez que foram notificadas tonturas por alguns doentes.
Informação revista e actualizada pela equipa técnica do INDICE.EU em: 11 de Novembro de 2021