Exercício físico deve fazer parte de tratamento para depressão
Depois de avaliar vários estudos especializados, uma nova revisão conclui que o exercício físico pode ajudar a prevenir a depressão e tratar os seus sintomas. No entanto, os tratamentos atuais para a depressão muitas vezes não incluem esse ajuste no estilo de vida, apesar das fortes evidências.
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O estudo foi realizado em parceria pela Universidade Federal de Santa Maria, no Brasil, e pelo Kings College London, no Reino Unido.
Publicada na revista Current Sports Medicine Reports, a investigação concluiu que o exercício é de fato um “remédio” eficaz contra a depressão, na maioria dos casos.
Normalmente, os especialistas recomendam medicamentos antidepressivos e psicoterapia para controlar a depressão clínica.
Os autores da revisão atual argumentam que diversificar a abordagem ainda mais - sugerindo atividade física como um ajuste no estilo de vida - poderia aumentar a eficácia da terapia.
A análise, que observou mais de 266 mil pessoas, revelou que estudos que se ajustaram a potenciais fatores de confusão - como idade, sexo biológico ou tabagismo - indicaram que o exercício poderia ajudar a reduzir o risco de depressão em 17 por cento.
O motivo pelo qual o exercício parece ter um efeito antidepressivo tão significativo ainda não é conhecido, mas os especialistas sugerem que esse efeito positivo se pode dever ao facto de o exercício ajudar a reduzir a inflamação, proteger a saúde celular e ajudar as células cerebrais a se regenerarem.