Alimentos e álcool reduzem atividade de neurónios da fome
Cientistas da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, investigaram de que forma o cérebro responde de maneira diferente a duas recompensas comummente ingeridas - comida e álcool - para entender como estas alteram a atividade e o comportamento neural.
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O estudo mostrou que os alimentos e o álcool têm efeitos similares em neurónios que são conhecidos por estarem envolvidos na ingestão e recompensa de alimentos. No entanto, diferentes vias transportam sinais para o cérebro após a ingestão de alimentos ou álcool.
Os cientistas descobriram que o nervo vago, uma via de informação do trato gastrointestinal para o cérebro, é responsável pela transmissão de sinais de alimentação para “neurónios da fome”.
O álcool, por outro lado, não utiliza a sinalização vagal para se comunicar com esses mesmos neurónios da fome, mas, provavelmente, acede a estes e suprime a sua atividade pela corrente sanguínea.
Segundo os cientistas, estes caminhos divergentes de fluxo de informações podem ajudar a explicar o porquê de a comida e o álcool terem efeitos diferentes no comportamento do ser humano.