A conclusão é de uma investigação da Universidade de Jyväskylä, na Finlândia, que realizou uma revisão sistemática de estudos que identificaram subgrupos distintos de prática de atividade física, e os fatores relacionados a esses subgrupos, na população geral, em diferentes países durante diferentes fases da vida.

A proporção de indivíduos cada vez menos ativos foi excecionalmente alta durante a infância e a adolescência; o abandono da atividade desportiva foi prevalente durante a adolescência, já a atividade física geral começou a diminuir em torno da idade de ingresso na escola primária.

Ter o apoio dos pais para um estilo de vida ativo foi associado a um aumento da atividade física entre crianças e adolescentes, o pouco uso de tecnologia a uma atividade persistente entre adolescentes, a cessação tabágica ao aumento da atividade em adultos e ausência de doenças crónicas; a atividade física persistente em idosos foi associada a uma baixa mortalidade e a um bom funcionamento físico.

Segundo os investigadores, como o comportamento da atividade física se estabiliza com a idade e a inatividade é um comportamento mais persistente que a atividade, as intervenções devem ser direcionadas a crianças no início da vida antes que os hábitos se estabilizem.

Foram incluídos 27 artigos, publicados entre 2004 e 2018, nesta revisão sistemática.