TABACO

Consumo de antitabágicos aumentou em 2018

O consumo de vareniclina, um medicamento antitabágico, aumentou 17 por cento em 2018. A Autoridade Nacional do Medicamento - Infarmed avança que este aumento se deve à comparticipação em 37 por cento deste fármaco por parte do Estado.

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Os dados avançados pelo Infarmed mostram que, em 2018, foram vendidas 58 997 embalagens de vareniclina, registando-se um aumento de 17 por cento, em comparação ao ano anterior. Em 2017, venderam-se pouco mais de 50 mil embalagens.

Os encargos do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com este medicamento foram de 1,2 milhões de euros em 2018, 19 por cento a mais face a 2017. De acordo com a nota do Infarmed, o aumento da despesa traduz um forte investimento na prevenção antitabágica.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a pandemia do tabagismo foi responsável pela morte de 100 milhões de pessoas no século XX. Se não for controlada, poderá vir a matar mil milhões este século.

Fumar é a primeira causa evitável de doença, incapacidade e morte prematura nos países desenvolvidos, contribuindo para seis das oito primeiras causas de morte a nível mundial, entre elas cancro do pulmão e doença pulmonar obstrutiva crónica.

Em Portugal, estima-se que o consumo de tabaco seja responsável por uma em cada dez mortes verificadas na população adulta e por cerca de uma em cada quatro mortes verificadas na população dos 45 aos 59 anos. Mais de 90 por cento dos fumadores portugueses iniciam o consumo antes dos 25 anos.

A vareniclina está indicada para a cessação tabágica no adulto. Liga-se com elevada afinidade e seletividade aos recetores nicotínicos neuronais α4β2 da acetilcolina, onde atua como agonista parcial, provocando a libertação de dopamina e promovendo assim os mesmos efeitos da nicotina, porém em intensidade muito menor, sem os efeitos de abstinência.

Fonte: press release

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