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Asma aumenta risco de DPOC entre mulheres

A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença causada principalmente pelo tabagismo e é irreversível. É também a terceira principal causa de morte nos Estados Unidos, de acordo com a American Lung Association.

Asma aumenta risco de DPOC entre mulheres

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Mais de quatro em cada dez mulheres com asma desenvolvem DPOC. O tabagismo e a obesidade estavam entre os fatores de risco significativos, verificou um novo estudo, publicado na revista Annals of the American Thoracic Society.

O novo estudo contou com a participação de mais de quatro mil mulheres com asma no Canadá, que foram acompanhadas por cerca de 14 anos após serem diagnosticadas com a doença. Durante esse período, 42 por cento das mulheres desenvolveram DPOC.

Os cientistas avaliaram fatores de risco para o desenvolvimento de asma e síndrome de sobreposição com evolução para DPOC e descobriram que as mulheres que fumaram mais do que o equivalente a um maço de cigarros por dia, durante cinco anos eram muito mais propensas a desenvolver a síndrome de sobreposição para DPOC do que aquelas que fumaram menos cigarros ou que nunca tinham fumado.

No entanto, verificou-se que 38 por cento das mulheres que desenvolveram asma e depois evoluíram para a DPOC nunca tinham fumado.

Estudos anteriores já tinham observado um aumento alarmante da síndrome de sobreposição à asma e evolução para DPOC em mulheres nos últimos anos e que a taxa de mortalidade desta síndrome foi maior em mulheres do que em homens.

Além de fumar, os autores descobriram que a obesidade, o facto de viver numa área rural, os baixos níveis de educação e o desemprego eram fatores de risco significativos para a asma e a evolução para a DPOC.

Esses fatores estão associados a ser mais pobre e ter menos acesso a cuidados, pior tratamento da asma e falha em tomar medicamentos, o que poderia levar a ataques de asma mais frequentes causando alterações nas vias aéreas, as quais aumentam o risco para o agravamento do estado de saúde, explicaram os cientistas.

Fonte: Boa Saúde

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