Vírus Ébola permanece no esperma por até 565 dias
Os dados de uma pesquisa publicados na revista The Lancet Global Health sugerem que o vírus Ébola pode persistir no sémen por quase dois anos após a recuperação de uma infeção.
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No estudo, os investigadores examinaram 429 homens que realizaram o rastreio na Libéria. Ao todo, 38 homens testaram positivo para a infeção, incluindo 24 homens cujas amostras de sémen se mantiveram positivas para fragmentos virais durante, pelo menos, um ano após a infeção.
Os pesquisadores observaram que o Ébola foi detetado num homem 565 dias após a recuperação.
"Antes deste surto, os cientistas acreditavam que o vírus Ébola poderia ser encontrado no sémen três meses após a recuperação", disse o autor Moses Soka, sublinhando que "com esta pesquisa, sabemos agora que o vírus pode persistir por um ano ou mais."