DOR

Há uma cultura de desvalorização da dor em todas as suas vertentes

"Há uma cultura de desvalorização da dor em todas as suas vertentes a nível mundial", afirmou o anestesista José Romão, coordenador da Unidade de Dor do Centro Hospitalar do Porto (CHP), sublinhando que a dor é ainda "mais esquecida" em idades pediátricas.

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O especialista explicou que "há muitos profissionais de saúde que ficam espantados quando falamos de dor crónica nas crianças, porque estão convencidos de que isso é coisa que não existe", e salientou que o CHP foi o primeiro a criar, dentro da Unidade de Dor, a área de dor crónica pediátrica para o tratamento de dor não oncológica.

José Romão, que está ligado à Unidade de Dor do CHP desde 1992, defende que o tratamento da dor crónica tem que ser multidisciplinar e envolver, além de anestesistas, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, pediatras e outros profissionais.

"Os doentes com dor crónica são complexos e precisam de uma abordagem multidisciplinar. Portanto, é preciso associar saberes de várias áreas, que se entrecruzam para proporcionar aos doentes os melhores cuidados possíveis", disse.

As declarações do médico foram proferidas durante uma reunião organizada recentemente pelo CHP, que decorreu sob o lema "História, Experiência, Projetos" e que assinalou o 25.º aniversário da Unidade Funcional de Dor Crónica daquela instituição.

Fonte: Just News

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