VITAMINA

Tomar vitamina B pode não reduzir risco de perda de memória

Estudos observacionais têm demonstrado ligações entre baixos níveis de vitamina B12 e o desempenho cognitivo, mas um novo estudo sugere que tomar os suplementos pode não reduzir o risco de problemas de memória e de pensamento.

Tomar vitamina B pode não reduzir risco de perda de memória

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A pesquisa, publicada na revista Neurology e liderada por Rosalie Dhonukshe-Rutten, da Universidade de Wageningen, na Holanda, avaliou 2 919 pessoas com idade média de 74 anos, a fim de perceber os benefícios do uso de suplementos de longo prazo e associações ao pensamento e memória.

Neste último estudo, os cientistas observam que a prevalência da demência tem vindo a aumentar drasticamente; no entanto, um potencial fator de risco pode ter origem em níveis elevados de homocisteína no plasma.

Eles explicam que a homocisteína, um aminoácido, pode ser tóxica para os neurónios e células endoteliais vasculares, e estudos anteriores mostraram ligações entre os níveis de homocisteína mais elevados e a perda de memória e doença de Alzheimer.

"Uma vez que os níveis de homocisteína podem ser reduzidos com suplementos de vitamina B12 e ácido fólico, a esperança era de que a toma destas vitaminas também poderia reduzir o risco de perda de memória e doença de Alzheimer", explica Rosalie Dhonukshe-Rutten.

As conclusões mais recentes revelam, no entanto, que os suplementos não resultaram em diferenças na pontuação em testes de memória. A investigadora sublinha que embora "os níveis de homocisteína tenham diminuído mais no grupo que tomava as vitaminas B do que no grupo que tomava placebo, infelizmente, não houve diferença entre os dois grupos nas pontuações em testes de memória e pensamento."


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