Uma pesquisa da Universidade de Manchester e do Instituto do Cancro, em Londres, no Reino Unido, concluiu que os protetores solares, mesmo com FPS 50, não conseguem bloquear completamente os raios ultravioleta (UV) e proteger a pele a 100 por cento.

A descoberta indica, desta forma, que, a longo prazo, a exposição solar, mesmo que protegida, pode aumentar o risco de cancro da pele.

O médico dermatologista brasileiro Victor Peixoto destaca, por isso, que o protetor é importante, no entanto, não deve ser a única forma de proteger a pele dos raios UV.

O especialista explicou, por exemplo que, atualmente, já é possível encontrar marcas que utilizam proteção UV na confeção de roupas e acessórios.

Os fios do tecido recebem "banhos químicos" sintéticos e de dióxido de titânio, substância presente nos protetores solares que conferem uma "ótima proteção solar".

De acordo com Victor Peixoto, "essa tecnologia garante 90 por cento de proteção e já pode ser encontrada em todo o tipo de vestuário".

O médico sublinha ainda que, para garantir a eficácia do material, é importante comprovar a qualidade dos produtos comercializados e verificar se as roupas são certificadas pela Arpansa, único órgão no mundo responsável por testar o fator UV em roupas e acessórios.