A influenza equina, conhecida popularmente como “Gripe Equina”, é considerada a enfermidade respiratória de maior importância desta espécie, sendo de notificação obrigatória.

Trata-se de uma doença viral, de baixa mortalidade e altamente contagiosa, que pode acometer cavalos e demais equídeos de quaisquer raça, sexo e idade, embora seja mais comummente observada em animais de 1 a 3 anos.

A gripe equina causa todos os anos perdas económicas significativas, uma vez que quando começa a circular é de muito difícil controlo, podendo levar várias semanas ou até meses a tratar.

O vírus da Influenza Equina (EIV) pertence à família Ortomixoviridae, sendo gerada pelo vírus Influenzavirus tipo A: RNA negativo e encapsulado; e possui dois subtipos: equi-1 (H7N7) e equi-2 (H8N8).

Recentemente a Merck Animal Health lançou uma nova geração da sua vacina contra a gripe equina, fruto de um trabalho de monitorização durante 10 anos no Programa Merck Animal Health Biosurveillance.

Segundo Craig Barnett, foi através deste programa que se conseguiu isolar uma nova – e altamente contagiosa –, estirpe de gripe equina, que faz agora parte da gama atualizada de vacinas.

A nova gama de vacinas Prestige inclui as estirpes Florida’13 clade 1 e Richmond’07 clade 2, atendendo às diretrizes da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e da Associação Americana de Equinos (AAEP) para estirpes dos clade 1 e clade 2. De referir que a família clade 1 circula principalmente nos EUA, enquanto o clade 2 circula predominantemente na Europa.

Recomenda-se vacinar os animais em maior risco de exposição à doença a cada seis meses; e a “educar” os proprietários sobre os riscos da influenza equina e sobre a importância de estabelecer com o veterinário um programa de vacinação dos cavalos.