Antes de mais convém referir que o arroz é um alimento minimamente processado, pois passa por processos de limpeza e moagem, mas sem adição de substâncias como sal, açúcar ou óleo, que não são essenciais para o seu consumo.

É muito rico do ponto de vista nutricional, sendo importante fonte de hidratos de carbono, nomeadamente amido (75% a 80% do grão é constituído por amido e 10% a 11% por água). Além do alto teor em proteínas (100 gramas de arroz incluem 7 a 8 gramas de proteína), fornece ao organismo ferro, potássio, fósforo, magnésio, vitamina B1, B2, B3 e B6. É ainda rico em fibras, não tem praticamente gordura ou colesterol e não inclui glúten, sendo uma excelente opção para as pessoas com doença celíaca. Cada 100 gramas de arroz branco ou integral fornecem 352 quilocalorias.

Se não consegue fazer o arroz sem o lavar, conheça os motivos pelo qual este hábito é desnecessário. O primeiro prende-se com o facto de todo o processo de transformação do arroz estar certificado e de acordo com as regras de higiene e segurança alimentares. E todo este processo é feito de forma natural, e sem qualquer contacto manual o que garante um produto absolutamente limpo.

O segundo motivo pelo qual o arroz não deve ser lavado está relacionado com o facto do alimento perder nutrientes essenciais durante esta lavagem, como, por exemplo, proteínas e potássio, assim, como vitaminas B1, B2 e B3.
Além disso, o arroz é um produto não perecível, logo, não é um bom veículo de bactérias. Pelo facto de ser cozinhado a altas temperaturas, se tivesse algum microrganismo prejudicial à saúde, este seria eliminado durante a cozedura.

Assim, da próxima vez que cozinhar arroz, contrarie o hábito de o lavar antes porque só terá benefícios. Já agora, para conservar o arroz, guarde-o numa caixa hermeticamente fechada, em local seco e arejado, se possível a uma temperatura entre 15 a 17º C. Evite colocá-lo perto de alimentos com cheiro intenso, como especiarias, pois absorve odores estranhos com facilidade.