EXERCÍCIO

Por cada hora de exercício realizado, vive-se três horas a mais

De acordo com o Dr. John Scharffenberg, mestre em Saúde Pública pela Universidade de Harvard, o movimento é essencial para a saúde e para uma vida longa. Ser ativo é a melhor maneira de adicionar dias às nossas vidas.

Por cada hora de exercício realizado, vive-se três horas a mais


O sedentarismo e a falta de exercício são alguns dos principais problemas de saúde que a sociedade atual enfrenta. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) 31% dos adultos e até 80% dos adolescentes não atingem os níveis mínimos de atividade física recomendados.

Globalmente, isto equivale a 1,8 bilhão de adultos em risco de adoecer devido à falta de exercício. Para a OMS, essas pessoas têm um risco até 30% maior de morte em comparação com aquelas que são ativas.

Scharffenberg dá exemplos dos benefícios da prática de exercício físico e da relação com a longevidade. Por exemplo, se uma mulher é obesa, mas se exercita todos os dias, viverá mais do que uma mulher com peso normal mas sedentária.
No caso dos homens, o médico e nutricionista americano vai mais longe, referindo que os exercícios superam em benefícios os malefícios de alguns maus hábitos. Ou seja, se um homem fuma e tem colesterol alto e pressão alta, desde que se exercite, viverá mais do que qualquer outro homem que não tenha esses problemas, mas que não faça exercício.

Ele sugere que por cada hora de exercício que se fizer, estará a adicionar-se três horas à vida. E estes números não são aleatórios, mas resultado de um estudo de Harvard baseado em dados de 17.000 estudantes. Isso significa que se uma pessoa se exercitar de duas a três horas ao longo de 40 anos, ganhará dois anos inteiros de vida.

O exercício, contudo, não resolve todos os problemas. A saúde como um todo envolve outros fatores. Além da importância do exercício, o especialista enfatiza que evitar outros sete fatores pode reduzir o risco de doenças cardíacas em 80% e o risco de diabetes em 88%. Esses fatores de risco são o tabaco, álcool, excesso de peso, excesso de carne e de açúcar, hipertensão e colesterol.

Quanto aos níveis de exercício recomendados, deverão ser adaptados às capacidades e à idade de cada indivíduo. A OMS estabeleceu que a taxa ideal para os adultos é de 150 minutos por semana de exercício moderado (caminhada rápida) ou 75 minutos de exercício mais intenso (corrida).
Esses exercícios cardiovasculares deverão ser combinados com outros exercícios de força, como levantamento de peso ou halteres, para não se perder força muscular rapidamente com o passar dos anos.

Segundo Scharffenberg, estes conselhos devem ser seguidos especialmente por pessoas entre os 40 e 70 anos, para prolongar a vida. Mas uma dieta adequada também é importante para viver mais tempo com uma saúde “de ferro”. Isto significa: respeitar o horário das refeições, não petiscar, e consumir uma variedade de alimentos naturais e não processados nas quantidades adequadas.
Para o especialista, a dieta vegetariana poderá ser a ideal para reduzir o risco de doenças relacionadas à idade.

Fonte: Tupam Editores

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