Os investigadores conduziram um ensaio clínico cruzado no qual 89 adultos com DT2 foram divididos em quatro dietas isocalóricas em ordem aleatória: a dieta DASH4D (uma dieta estilo DASH adaptada para a diabetes) ou uma dieta de comparação (tipicamente americana), cada uma com mais (3.700 mg/dia a 2.000 kcal) ou menos (1.500 mg/dia a 2.000 kcal) sódio, com uma duração de cinco semanas.

Os desfechos primários foram glicemia média; percentagem de tempo gasto com glicemia entre 70 e 180 mg/dl (tempo dentro da faixa); e coeficiente de variação avaliado através de 14 dias de monitorização contínua da glicemia durante cada período de alimentação.

O estudo, publicado na Nature Medicine, permitiu descobrir que a dieta DASH4D (versus a dieta de comparação) reduziu significativamente a glicemia média (diferença média, −11,1 mg/dl) e aumentou o tempo dentro da faixa de referência (diferença média, +5,2 pontos percentuais). Não houve efeito no coeficiente de variação.

Nas análises dos desfechos secundários, o desvio padrão da glicemia e o tempo gasto com hiperglicemia (glicose > 180 mg/dl e > 250 mg/dl) foram menores na dieta DASH4D, no entanto, o tempo gasto com hipoglicemia (glicose < 70 mg/dl e < 54 mg/dl) foi semelhante entre as dietas.
Não houve eventos adversos graves relacionados à monitorização contínua da glicose ou às dietas do estudo.

Os resultados sugerem que a dieta DASH4D é uma abordagem nutricional promissora para melhorar substancialmente o controle glicémico em adultos com DT2.